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rapadura - o terror parte 2 lyrics

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[verso 1]
o terror reflete se compromete, nordeste não afrouxa
com traps, claps e panicats seu rap ainda brocha
em caps mete a galocha, playback o cabra debocha
vou sofrer na track, mais que os backs do pablo do arrocha
sofrência e ausência de competência que aqui vi
dependência intensa com influência da mtv
abstinência, devolvi seu sósia de mc
rima de bosta devolvi com suas cópias da beyoncé
feliz? pedi o mic plis, diga o x, one business
seus ouvintes pedem bis, mas não entendem nada o que diz
paraí! racha cara e no coro declara a diss
sua taquara toma aula com o choro da clara liz
gu-gu da-da pra esses bebês, só bla-bla-bla em inglês
fodo com todos vocês, bem pior que o governo fez
faço espirrar sangue, como o tarantino dessa vez
causo mortes, mais que o jason em s-xta-feira 13, 6

[refrão x2]
hallowen, terro no som
causando medo em quem não tem nenhum dom
sei que não vão ficar, então sai do meio
abandonem os microfones, que o terror já veio
pânico! aqui não vai sobrar nenhum

[verso 2]
seu pregos no pedestal desagregam desse hall
mexo com os egos mais que mexem os legos com dance hall
pense mal, nesses tontos momentâneos
como macarrão instantâneo ficam pr-ntos, mas desmontam no final
tudo igual, p-ssam mal ser brutal nesse recital
me chamem de hannibal devorando o instrumental
destroço o dorso verbal, canibal como a mix down
transformo o jogo mental em mortal como jig saw
cabeças secas, bandeja cobra couver
não tem flow, não tem letra e que só sobra boné
só multinacionais com a mesma marcar e a promo da pré
pra nutrir animais numa mesma barca como noé
como é? sua nova escola é a prova, cova, modelo
afoga a moda com gelo, essa droga sem cerebelo
chora mcburger, roga ao selo agora é sem apelo
olha o fred krueger no espelho é hora do pesadelo

[refrão x2]
hallowen, terro no som
causando medo em quem não tem nenhum dom
sei que não vão ficar, então sai do meio
abandonem os microfones, que o terror já veio
pânico! aqui não vai sobrar nenhum

[verso 3]
m-ssacre da serra elétrica rasga como a diáspora
abre artéria poética, despedaça em metáfora
quebra a mera métrica, toda esfera em anáfora
enterra a matéria em estética, encerra a era em catáfora
ela só geme no show e quer grammy
“no, no, no” diz a amy
rapdura e tiko-go, beat e flow aqui treme
artista de fm não falta amor e nem creme
seus contos num só reflexo que o funeral trilhe
seus corpos no anexo desse alquiler
com os mortos do michael jackson no musical thriller
sou um monstro bem mais complexo que um serial k!ller
um, sua gula contrai, dois, luxúria demais
três, a inveja que atrai, quatro, avareza em nominais
cinco, o que a preguiça não faz, seis, o orgulho faz
minha ira matar em rap como em seven, sete crimes capitais

[refrão x2]
hallowen, terro no som
causando medo em quem não tem nenhum dom
sei que não vão ficar, então sai do meio
abandonem os microfones, que o terror já veio
pânico! aqui não vai sobrar nenhum



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