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rashid - ao subir das letrinhas lyrics

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[intro: rashid]
yeah

[verso 1: rashid]
entendedores buscarão sentido, eu busco sentir (aê)
olhos, ouvidos e todos meus sentidos aqui
visão que entope a mente dos cópia
note, quem só brilha sob holofote é quem não tem luz própria
e se seu filme acabasse agora, de uma vez
‘cê sabe me dizer que papel ‘cê fez?
foi esse memo o roteiro que viveu pra escrever
ou deixou quе escrevessеm por você?
há de se ver, que a vida é poucas, não tem dp
como o sétimo som do meu primeiro ep
e depois que sobem as letrinhas não tem volta
desculpa não é máquina do tempo, é tarde pra se arrepender
é nessas que a rua deserda
não adianta ser um artista foda e uma pessoa de merda
porque vários esquecem de arrancar a maquiagem
e se apaixonam pelo próprio personagem, aí já era
[refrão: curumin & rashid]
por isso eu pego meus bagulho e vou
na paz do parça que por pouco da pena escapou
meu caminho é o que eu sou
arte é a forma que você vive porque o show é só o show
sobem os letreiros, desce a cortina
a vida começa onde o filme termina
(bem+vindo ao show da vida real)
aqui não é comédia, é guerra, drama ou fantasia
o enredo eu carrego no peito onde minha estrela brilha
(foco na missão, salve, curumin)

[verso 2: rashid]
o que é arte, pois?
a vida ou o produto do artista? ou seria os dois?
até porque, se esse laço romper
o que se vende é um terreno que não existe, e nem é nft
o que ‘cê faz que careça um lugar pra ti?
o que diz que mereça eu parar pra ouvir? hein?
atenção é o novo petróleo e todos olhos reparem
os bilionários indo sempre mais baixo pra conseguir
ahn, meu som, prece; honro meu dom, messi
afim de levar pra quebrada um conserto com s
e se só o padrão aglutina
será que a indústria hoje permitiria o sucesso de cartola e clementina?
ser fiel à sua visão gera cansaço
quando eu desço do palco é que mais pesa o que eu faço
e lá fora é sem risadinha, pergunte ao palhaço
encerro, nunca foi berço de ouro, sempre foi braço de ferro, yeah
[refrão: curumin & rashid]
por isso eu pego meus bagulho e vou
na paz do parça que por pouco da pena escapou
meu caminho é o que eu sou
arte é a forma que você vive porque o show é só o show
sobem os letreiros, desce a cortina
a vida começa onde o filme termina
aqui não é comédia, é guerra, drama ou fantasia
o enredo eu carrego no peito onde minha estrela brilha
(tome você, conta da sua narrativa)

[interlúdio: rashid]
tomando as rédeas desse cavalo de troia
eu sou só mais um
artista de si, artista do ser
igual você
onde meu show vai de alto a baixo como a música
da dor aguda ao estado grave
do orgulho maior à felicidade na menor escala
não te uso como escada, não me use como muleta
porque chapéu de otário é marreta
e, na rua, like é boleto pago

[saída]
há relatos de que nosso samurai continua rodando o país
repousando nas mais longínquas vilas e espalhando suas ideias transformadoras
a certeza que temos é que a s+m+nte que ele plantou criou raízes muito profundas e dá muitos frutos por aí
é, essa história me parece mais uma daquelas das quais nunca saberemos o final
porque nossa luta realmente não tem fim
e enquanto houver aqueles que querem se tornar patriarcas, existirão aqueles dispostos a serem samurais
+ (assovio) aê, aê! senhor, senhor!
+ hmm? ah?
+ acorda aê! acorda aê! chegamos no ponto final, vai ter que descer
+ eita, nóis, ponto final, mano? ‘brigado, ‘brigado!



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