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rosalia paranoia - cadeado mental lyrics

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[verso 1]
é claro que oportunidade todo mundo quer, né
mas tem uns que ao invés de andar pra frente, andam de ré, né
conforto, luxo, barriga cheia
uma empregada pra arrumar seus chinelos
p-ssar suas camisas e dobrar suas meias
se fosse -ssim pra todo mundo estava lindo
não ia ter ninguém no canto, ia estar todo mundo feliz, sorrindo
mas a realidade não é essa, pois o que vemos são doentes
jogados em uma maca e sendo socorridos às pressas
uma legião de silva, santos, oliveiras
donas de casa, serventes do lar, faxineiras
que sonhavam viverem felizes em uma ilha
mas hoje veem que o máximo que tem da vida é o bolsa família
de um lado a sociedade cl-sse a
e do outro a sociedade que não tem onde morar, então
pra que existir essa porra de cl-sse?

[refrão]
de falar que na vida é preciso mudar, não desacreditar
algemas da mente soltar, numa vida vivida
tudo que se p-ssa são várias historias
guardo na memória, vejo muita esbórnia
segredos internos da mente
aliviando minhas dores, são muitos amores
coração divido em rancores, de frases que tomam minha alma
isso que me acalma, e faço o que posso pra chegar com calma
divido o que p-ssa na mente e me atrasa
e não importa o que faça, eu tô com meus parceiros na caça
meu bonde é pesado, saudosa maloca
tá tudo os moleques na praça fazendo fumaça

[verso 2]
6 horas da manhã, cê liga sua tv e o repórter fala:
“mais um jovem que morreu sem merecer”
menino bom, né? andava pelos trilhos e morreu
quando um resolveu apertar o gatilho
-ssim sem ter razão, só por impulso
devia estar querendo matar, né?
por que então não cortou o próprio pulso?
isso a mídia mostra quando quer
se não for dar ibope eles preferem mostrar bunda de mulher cultura mesmo ninguém p-ssa, jow
o que preferem é um tiozão contando piada no banco da praça
a praça é nossa, a rua é nossa, né?
é de todo mundo, irmão
pra vendedor de ilusão eu tô cego, surdo e mudo
nos cenários de novela eles mostram as favelas
por que não mostram o que acontece quando se desliga as telas? eles mostram as favelas

[refrão 2x]
de falar que na vida é preciso mudar, não desacreditar
algemas da mente soltar, numa vida vivida
tudo que se p-ssa são várias historias
guardo na memória, vejo muita esbórnia
segredos internos da mente
aliviando minhas dores, são muitos amores
coração divido em rancores, de frases que tomam minha alma
isso que me acalma, e faço o que posso pra chegar com calma
divido o que p-ssa na mente e me atrasa
e não importa o que faça, eu tô com meus parceiros na caça
meu bonde é pesado, saudosa maloca
tá tudo os moleques na praça fazendo fumaça

[verso 3]
é que a exclusão social
está deixando o convívio social conturbado
vejo um policial dando socos e chutes na cara de um desesperado me pergunto o que acontece e o que se p-ssa, irmão
distribuem maldades, com falsas verdades
e não querem ficar mal vistos na praça
com toda clareza e com todo amor
uma democracia só é construída com peças unidas
e valores humanos
isso é regra, doutor
não queira por mal, no contexto da vida não existem regras
e é fundamental que você se desvie de todas medidas incertas, já diretas já, então faça já, que é pra mudar
não adianta fazer rima pra agradar
qualquer “féla”, que se “pela” não amarela
minha quadrilha tá formada e disciplina a gente gera, já
e disciplina a gente gera, já

[refrão]
de falar que na vida é preciso mudar, não desacreditar
algemas da mente soltar
numa vida vivida tudo que se p-ssa são várias historias
guardo na memória, vejo muita esbórnia
segredos internos da mente
aliviando minhas dores, são muitos amores
coração divido em rancores, de frases que tomam minha alma
isso que me acalma e faço o que posso pra chegar com calma
divido o que p-ssa na mente e me atrasa
e não importa o que faça, eu tô com meus parceiros na caça
e meu bonde é pesado, saudosa maloca
tá tudo os moleques na praça fazendo fumaça



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