sarkáztiku ceo - monólogo de orfeu lyrics
chorus: [nina simone]
baby you understand me now
if sometimes you see that i’m mad
don’t you know no one alive can always be an angel
when everything goes wrong you see some bad
but i’m just a soul whose intentions are good
o lord please don’t let me be misunderstood
verso: (1) [sarkáztiku]
tomei a ousadia, e decidi bater de frente
da forma mais viável, e se calhar intelingente
sou o sarkáztiku, em nome da minha gente
escrevo para si, camarada presidente
convido-lhe a vir, mas pessoalmente
ver esse povo, será o maior presente
vossa excelência ouvir, o que cada um sente
o que cada um pretende?, é visivel e está patente
deixar de ser mais um, número na estátistica
e p-ssar a ser mais um, número que a estátistica
fale com orgulho, pela premiação artistica
formação académica, não por questões políticas
mas sim como um comum, ser humano
de sentimentos n0bres, como um bom samaritano
vossa excelência vem e faça um check in profundo
na vida desse povo, desconhecido pelo mundo
chorus: [nina simone]
i’m just a soul whose intentions are good
o lord please don’t let me be misunderstood
verso: (2) [sarkáztiku]
do tunga-ngó à vila da mata, frescangol aos kwanzas
falta pão e água, quase em todas casas
hospitais e centros médicos? contam-se pelos dedos
escolas cá há poucas, universidades? não temos
tal e qual a função pública, luz eléctrica é porcaria
se dão-nos o dia tiram a noite, vice-versa noite e dia
vice-versa noite e dia, há quem usa cabeça forma uma quadrilha
-ssaltam casas violam as damas, depois matam a família
matam a família da forma mais fria
por isso é que velas acessas e missas do sétimo dia
compõem a trilha sonora do nosso dia-a-dia
cristo é o nosso protector, porque até mesmo a policía
tem medo de morrer, sendo -ssim os marginais
importunam as nossas vidas, mesmo em tempo de paz
morre a lua nasce o sol, nossos problemas são os mesmos
não precisamos o fim do mundo, nosso inferno é aqui mesmo
chorus: [nina simone]
i’m just a soul whose intentions are good
o lord please don’t let me be misunderstood
vossa excelência
quero tanto acreditar que esta, é a melhor das angolas possíveis
que os nossos políticos estão comprometidos com o povo
e não somente, com os seus partidos
que as autoridades são sérias e honestas
faça-nos acreditar
que existe democracia, além da nossa partic-p-ção periódica nas eleições
faça-no acreditar também
que a nossa liberdade de expressão não se limita, no sim e no não
que a situação está cada vez melhor, e que não há fome
que o respeito e o direito, não são em função do sobrenome
quero acreditar, que a justiça existe para todos
e que de certo modo, a mega campanha não foi um engodo
estaria a ser emocional e p-ssional demais, se…
aliás, o fui quando dei o benefício da dúvida à vossa excelência em 92
em 2008 estava na expectativa de uma nova era
mas acabei sendo mais uma vítima
das práticas astuciosas, de uns poucos indivíduos
que buscavam obter posição e poder que os relançariam
mais uma vez, nas rédeas do sistema em 2012
porém, com os ideais mais mortos do que nunca
de tal modo que cheguei a achar, para a minha profunda tristeza
que a luta foi inglória
sei que desde os primórdios nunca uma autoridade
quis ser tomada como objecto de crítica
mas isso não quer dizer
que quando não se consegue unir, diferentes correntes ou opiniões
tenha que necessariamente, se criar um 27 de maio moderno
ou um hipnótico sufrágio para que esta autoridade
e os seus aliados continuem a tirar vantagem
o que vejo, e um cego também vê
é um grupo de pessoas que está, sempre a tirar vantagem da maioria
e esta por sua vez, não consegue libertar-se da condição social
e da exploração que o tal grupo impõe
vossa excelência
espero não ser detido, e julgado por delito de opinião
porém não acho que o governo, não consiga resolver os problemas na saúde e na educação
porque me parece que esses problemas não são
propositadamente solucionados justamente para
delimitar a fronteira entre a maioria e os bem-nascidos
aliás, essa é a forma mais eficaz
cujos os resultados são:
o baixo nível de percepção
e a ausência de senso crítico nas m-ssas
vossa excelência
é com tamanha tristeza que eu vejo e observo
um povo indiferente, com o facto de viver abaixo das suas reais possibilidades
os seus representantes, vivem à custa do sofrimento do mesmo
um povo que é atropelado por jaguares
e tantos outros carros luxuosos, comprados com o dinheiro do sofrimento público
um povo que agradece
quando lhe é construído um chafariz, uma escola
ou um centro médico que não responde às suas reais necessidades…
vossa excelência
até quando essa diferença abismal?
entre o modo de vida do representado e do representante?
quando nos será devolvida a nossa dignidade?
se é que algum dia a tivemos!
quando é que os discursos serão refletidos no nosso modo de vida?
será quando as excelências -ssim o quiserem?
ou será quando o povo se insurgir de forma nunca antes vista?
das mil e uma exigências que nos cabe fazer
só queremos as mais elementares
primeiro, sermos tratados como humanos
e segundo, como angolanos
chorus: [nina simone]
i’m just a soul whose intentions are good
o lord please don’t let me be misunderstood
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