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secta (prt) - efeito borboleta lyrics

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[letra de “efeito borboleta”]

[verso]
ela escreveu uma carta antes de ser esfaqueada
não encontraram mais nada
dentro daquela casa
rigorosamente revistada, revirada
virada do avesso, +n+lisada duas vezes
sou metade ou um quarto dos que pensam
nesta rainha desprotegida
que trabalha meio despida
num quarto de pensão
sustenta pao e cria o puto
enquanto eu dropo num beat pro tools
ela dropa d+ck pra boca, d+ck pro cu
ficou a dever favores
não respeitou o quid pro cu
sabotou projetos dum kingpin em troca de fama е projeção
agora não vale a pena alеgar correção
do erro
é melhor alugar proteção
ou viajar
fazer as malas com nova identidade
pedir refúgio a clientes
ameaçar com provas de intimidade
mas já perdeu tanto tempo e tanta integridade
desde há um tempo atras quando chegou à cidade
vinha decidida a tirar um curso no ramo da publicidade
deixou os cotas na terra em dificuldade
mas começou a comprar coca com o dinheiro da fcauldade
típica curiosidade que mata o gato
agora muita coisa passa ao lado
e muita coisa se tenta
para conseguir duas gramas a setenta
recuar dois ou tres anos, decada 90
geração na época confusa e barulhenta
no secundário toda a gente reparava no swag da catarina
quando passava
quase paralisava os rapazes
quase consegue ser ketamina
mas ela não quer parecer
daquelas que são p’a ser usadas
por isso escolhe quem lhe faça promessas daquelas que são p’a sempre
mulher independente não aspira ser dona de casa
paciente que só cozinha e aspira
obstinada e decidida não há nada que a possa travar
quer seguir os estudos e a mãe junta dinheiro p’a que possa trajar
e quando recorda
os tempos de garota, saltar à corda
toca e foge, faltar à escola tipo quando toca, foge
primeira bicicleta
a boneca de trapos
primeiros lápis
primeiros traços
papá, mamã e os primeiros passos
numa vila onde só há novidades quando turista na zona vem ver a paisagem que a zona tem
mas agora vou recuar mais atrás ainda
de volta p’ra cona da mãe
(nascer de novo, ela vai nascer de novo)

o que vou contar agora não é nada tipo luís de matos
ela nasceu de novo mas desta vez com pila e tomates
filho primogénito numa família classe médica
com estilo ou género de classe média
aos cinco anos de idade sobrevoado e vilão
infância de castigo é a sina de um puto reguila e refilão
regulo a cronologia até aos 14 anos
casa de correção, tráfico de drogas e contrafação
aos 15 anos quase um homicídio cometido por um menor
caso arquivado sem provas
ele estudou possibilidades ao pormenor
ambicioso, não aceita ficar em terceiro ou segundo
e à medida que vai crescendo fica mais interesseiro
tem planos p’ro futuro e não ‘tá disposto a falhar
nem que a vida traga desgosto
ganancia de ganhar euros sem descontos
aceita trabalho sujo, mata por 200
raiva controlada porque se ela se apodera
faz matar por menos
ouve bater à porta do apartamento
abre a porta do armário
tira a arma de um pequeno compartimento
atende um criminoso diplomata
pois afinal de contas é só mais uma missão
e no final fazem contas
prepara o kick de assassino
convicto e confirmado
e passado uma semana ele é o tipo educado que vai armado
bater à porta da vitima com um sorriso e
“bom dia” dum técnico tv cabo
passa a porta de entrada com estatuto de convidado
não custa muito, aproxima+se
do telefone supostamente avariado
mantém o disfarce durante meia+hora
mantém o disfarce, mas é agora
é agora
pega na faca
silencioso vai na direção dela
paraliza por instantes atrás dela
ela escreve uma carta que provavelmente exprime o olhar dela
completamente focado nela
executa a missão ali mesmo a sangue frio
nem sequer pensou pôr+se no lugar dela



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