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séketxe - kandengue kaluanda lyrics

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kandengue kaluanda lyrics
[letra de “kandengue kaluanda”]

[verso 1: banzelo]
que é difícil eu sei
que é fácil também ninguém me disse
por isso é que sempre continuei
nós metemos muita alma nisso
mesmo na lama o pai nos fez rei
essa vida ensina meu wey, meus medos ultrapassei
quando dei por conta, mô wey, só assustei

[refrão: banzelo]
é a voz do gueto, dos cientes
desse povo e dessa gente
dessa terra mãe da humildade
do respeito, wi, da irmandade

é a voz do gueto, dos cientes
desse povo e dessa gente
dessa terra mãe da humildade
do respeito, wi, da irmandade

[verso 2: kokaína preta]
lealdade para com a tropa
wi, menos ganância e mais respeito
sabes, quem fala muito erra
não fala muito se também não és perfeito
se desse p’ra ler o pensamento de muita gente
nenhum de nós mais estaria perto
mas quem nunca perdoa ninguém é o tempo
o pica e a saudade roem o peito
[verso 3: murtalha]
muito cuidado com o imediatismo
podes tropeçar para o abismo
e quanto mais ignorância
pouco conhecimento adquirimos

[verso 4: layfado]
bacobado ‘tá aprimorado
nós metemos as vidas no kubeli
fazemos a história, ficou’ legado
não tenta mexer a tropa rija

[verso 5: rasgado]
meu camoni, se despertuda
com a maioria si pilhuda
cawissada só quer chibuda
porquê ? se a tropa ‘tá motivuda ?

[verso 6: djamba]
nosso alvo é o progresso
ninguém tira esse livre acesso
muitos tentaram vender a verdade
mas a verdade não desconheço
´tás no relaxe e no lamento
isso não soluciona os problemas
p’ra essa tropa, mais respeito
[refrão: banzelo]
é a voz do gueto, dos cientes
desse povo e dessa gente
dessa terra mãe da humildade
do respeito, wi, da irmandade

é a voz do gueto, dos cientes
desse povo e dessa gente
dessa terra mãe da humildade
do respeito, wi, da irmandade

[verso 7: djamba]
sou mw+ngurra cheio de honra
eu me importo com o que acontece
seja bem+vindo ao mundo dos cientes
só sobrevive aqui quem padece

[verso 8: murtalha]
sonhos acabados em desespero
‘tá formado, frustrado, sem emprego
bom aluno e tudo p’ra dar certo
e corrupção frustou o talento

[verso 9: kokaína preta]
e essas batas brancas sujam com a lama quando a chuva cai
casas inundam, botas afundam
carretar água, puta da distância
tipo o chafariz ‘tá mbora no dubai (ai minha mãe)
[verso 10: layfado]
cada segunda aqui é uma aula
também sou podre da bandula
que cresceu nos guetos de luanda
rap cia virou poesia
a escarrar mais sabedoria
aprender e colher mais conhecimento

[verso 11: rasgado]
só ngana nzambi é que nos vigia
menos ódio e mais alegria
minha stropuda na correria
seis insurretos a espalhar alegria
deus é para todos, meu wi, si pilha

[refrão: banzelo]
é a voz do gueto, dos cientes
desse povo e dessa gente
dessa terra mãe da humildade
do respeito, wi, da irmandade

é a voz do gueto, dos cientes
desse povo e dessa gente
dessa terra mãe da humildade
do respeito, wi, da irmandade



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