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semdó - creep lyrics

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[verso 1:semdó]

mal, soldado do caos ta de pr-ntidão
desumano gang não tem pena não
aniquilo tudo que tiver no meu caminho
preso no vale das sombras em meio a espinhos

vou procurar um jeito de botar em pratica
pra fechar o tempo e acabar com toda graça
vou guardando vitimas dentro da minha casa
pode tentar nos parar que o resultado é igual a nada

demonios dizem que sou mais que isso, então te arrasto pra onde eu quiser
ódio se apodera da minha mente, vem tirar com a minha cara que eu te mostro como é
eu quero que se foda o que você ta pensando
deve ta se perguntando sobre o que eu to falando

se chegou a esse ponto você não vai entender
o sangue é cinza, o tempo fecha, bem além do que cê pode ver
crer que o devil shyt tomou minha cabeça
insano, drogado, sem noção nenhuma que vê a desgraça como brincadeira

[verso 2:pezt]

maldade recepcionada – bem vinda à mente alucinada
o sentimento restante se equivale a nada
tá afiada a ideia macabra reta decepa pique facão
na cara vara e jorra sangue da perfuração

quem diria que o dia que nasce não vale mais nada
não me diga o que fazer que as regras já foram queimadas
libertai vossa alma – encorajai e decepai
desprende da carcaça abraça a morte e vai, hey

trevas – na labareda repouso no breu me mantenho afixo
cético, cínico, hey, trazendo fel do inferno pras cicatrizes do crucifixo
místico estilo endiabrado – pacto macabro com o mal que me mantém blindado
demônio alado do selo goético
mágico bruxo oculto conjurando a legião que deixa boy esquartejado

demônios te -ssustam… e eu me dou bem com os meus
o caos que me rodeia é bem mais forte que seu deus
nas sombras o bem se escondeu – hordas vindas do eclipse
eternamente possuído this is mothaf-cka creepy

[verso 3:abismo]

“escuridão, toma meu eu são
pela luz tentação, tenta à dor da ascensão
pesadelo o anfitrião

minha lei nunca em vão maldade
minha ambição quero cada cuzão
dentro de um caixão ay
fechado e lacrado, o perdão ay

houve na cara a explosão
o cheiro do ferro, a pólvora
o disparo a pedido do cão

sou só mais um, maldito
que quer ver sua cara no chão
pisando sua glote, a faca
que abre a cara e chove
o sangue que escorre já não uma ilusão

perceba a frieza nos olhos do insano
abismo infinito se alimenta dos prantos
esquecidos no vale da morte vagando
esperando a salvação

mas ay
aqui jaz a alma e não há mais retorno à paz ay
mórbido marginal abissal suicída obscuro servo eterno de satanás!



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