sid & nog - meu amigo é... lyrics
[letra de “meu amigo é..”]
[intro: mulher, sid]
– tá de brincadeira, né?
– calma, amor.
– ‘cê lá tem idade agora pra eu tá te buscando em delegacia, cara?
– cara, não é o que parece, papo reto.
– qual que é a graça? qual que é a graça?
– calma.
– me explica qual que é a graça. por favor.
– tá bom, tá bom, vou explicar. aí, ó.
[verso 1: sid, nog]
calma, amor, não tem por que você ficar estressada
não é o que parece, essa história tá mal contada
te garanto que, amanhã, disso nós vai dar risada
é que eu sou ingênuo, baby, por isso eu me meto em furada
é que hoje cedo nós tomou café e ‘cê foi trabalhar, certo?
e eu fiquei еm casa no tédio, olhando pro teto
eu vi filme, série, malhеi sério
lavei o banheiro, a louça, a roupa e, porra, ainda tava muito inquieto
até que papai do céu teve pena de mim
olhou minha melancolia e resolveu que botaria um fim
meu telefone tocou, meu olho chega brilhou
e adivinha quem é que ligou pra mim
– salve, nog.
– fala, sid. aí parceiro, tá firmão?
– aí, se tédio matasse eu já tava no caixão.
– irmão, então cola pra cá. se quiser, vem almoçar.
tô sem carro e tô precisando encostar num lugar.
ele nem tinha terminado de falar e eu já tava a caminho
qualquer coisa é melhor que encarar meu tédio sozinho
botei uma regata e um chinelo, meu aba reta singelo
e, no som do carro, ndee naldinho
cheguei, bati na porta e ninguém atendeu
campainha e ninguém ouviu
gritei e ninguém respondeu
então pensei: “lá vou eu”
quando abri a porta, mal dava pra enxergar
era tanta fumaça que eu achei que era um bar de hookah
fui andando devagar, com medo de tropeçar
pensando: “não é possível que ele me chamou e vazou antes d’eu chegar”
mas no meio da neblina, igual o filme do cheech & chong
no sofá, tava o nog de fone fumando bong
[refrão: sid]
meu amigo é maconheiro e fuma um, dois, três
às vezes é brasileiro e às vezes é chinês
ele nem é marginal, mas evita policial
porque o cheirinho natural enlouquece eles de vez
meu amigo é maconheiro e fuma quatro, cinco, seis
ele diz que é bem melhor que viver na embriaguez
eu nem sou comediante, mas se ele fumar blunt
ele vai dar risada até das piada que ‘cê não fez
[verso 2: sid, nog]
nós almoçou uma comida velha da geladeira
de uns cinco dias atrás, que tava estranha demais
estranha não, peculiar
era miojo e mortadela
duas colher de nutella
eu fico mal só de lembrar
– tô sem a nave, tenho que comprar uma fita logo ali.
é só 2p, pode pá, nós vai e volta rapidão.
– demorou, mas eu tô ruim de gasosa. onde é que é?
– é logo ali, passando uns quatro quarteirão.
e nós foi ligeirão
tava sem trânsito, suave, na paz
é óbvio que a gente foi escutando racionais
estacionei e nem vi que era vaga de cadeirante
e ele disse:
– chega mesmo, te apresentar o amigo comerciante.
– e esse teu amigo tem uma loja tão afastada.
– é, né? o aluguel no centro é caro pra caralho.
– e ele vende o quê, por acaso?
– ele é tipo agricultor.
– nós veio comprar planta?!
– hã… na verdade, só a flor.
– eu achei que nós ia numa loja e não na biqueira.
– ah, biqueira pra mim é loja, a dele é tipo uma feira.
e, na moral, quase tudo é natural.
só não tem nota fiscal, mas passa cartão de tudo que é bandeira.
e, falando em cartão, ‘cê nem vai acreditar…
o meu caiu na privada, dei descarga sem olhar.
– então, além de dirigir (hã), eu tenho que pagar (é).
só falta tu pedir pra eu fumar no teu lugar (aí não)
[refrão: nog]
sou seu amigo maconheiro e fumo um, dois, três
é que às vezes eu esqueço e outras eu nem lembrei
sobe o vidro, na moral, vai passar o policial
e a minha cota mensal eles levaram da outra vez
sou seu amigo maconheiro e fumo quatro, cinco, seis
eu te garanto, é bem melhor que viver na embriaguez
na larica ignorante, depois que eu fumei a blunt
na cozinha, um assaltante põe tudo no pão francês
[verso 3: sid, nog]
– e aí, tá satisfeito?
– perfeito.
– então vamo logo pra casa, que aquele almoço tá fazendo um baita efeito.
– segura esse cu frouxo.
– é o jeito. nós tem duas opção: ou chega em 20 min…
– …ou por você vou perder o respeito.
foi aí que a merda aconteceu, tipo literalmente
eu tava dando ré no carro, com pressa e foco na mente
eu não tinha visto que era uma vaga especial
mas adivinha quem viu?
“boa tarde, seu policial”
[ponte: nog, sid]
ê fumacê, ê fumaçar
é melhor esconder, se eles ver vai embaçar, vai embaçar, vai
ê fumacê, ê fumaçar
eu que não tenho nem nada a ver, de quebra vou me ferrar, vou
ê fumacê, ê fumaçar
ó, pó ficar suave que eu vou resolver, eu vou desenrolar, ó
ê fumacê, ê fumaçar
se tu demorar pra resolver, ainda é capaz de eu me cagar
[verso 4: nog, sid]
então pode pá que eu desenrolo no sapato
até porque eu vim de samba+canção
se eu me borrar, nós vai rodar por desacato
“os dois pra fora do carro, mão na parede e abre as perna”
ô, seu guarda, sem mentir, se ele abrir vai dar merda
os documento tão em dia e eu sou pai de família
(ô, meu mano, ‘cê tem um filho?)
(se precisar, eu pego emprestado da vizinha, pô)
eu sou trabalhador e honesto
eu respeito a lei, pago imposto
e eu sou humilde e modesto
todo mundo aqui é bom moço
mas ele quis seguir a revista porque é um agente de justiça
e eu tava passando tão mal que tava cheirando a carniça
pelo bolso ele começou, minha cintura ele revistou
e a barragem arrebentou quando ele apertou a minha linguiça (lá ele)
o resto foi procedimento padrão
e, apesar da situação, eu fui tratado com respeito e educação
no fundo, foi só um acidente que me fez ir pra dp
eu sou inocente e tudo isso só aconteceu porque…
[refrão: sid]
meu amigo é maconheiro e fuma um, dois, três
às vezes é brasileiro e às vezes é chinês
ele nem é marginal, mas evita policial
porque o cheirinho natural enlouquece eles de vez
meu amigo é maconheiro e fuma quatro, cinco, seis
ele diz que é bem melhor que viver na embriaguez
eu nem sou comediante, mas se ele fumar blunt
ele vai dar risada até das piada que ‘cê não fez
[saída: mulher, sid, nog]
– então ‘cê tá me dizendo que ‘cê… ‘cê se cagou na frente de um policial?
– não.
– sim, sim.
– não, não é isso, eu não me caguei.
– ah, não é possível isso.
– foi um peidinho molhado.
– é sério que ‘cê me tirou de casa pra isso?
– fedeu tanto que nem um cachorro de aeroporto achava essa ganja.
– cu frouxo.
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