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slow j - muros lyrics

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[verso]
é que eu nasci à beira rio, hei de morrer à beira mar
se há comida na mesa eu p-sso o dia a trabalhar
e um dia eu hei de ser maior e se p’ra sempre me lembrares
lembra-te dum puto sorridente a sublinhar
se é impossível pa’ esses p-ssys vamos possibilitar
até o impossível garantido se tornar
a evolução da espécie, tantas peças a ordenar
tanto livro de história à espera do teu lugar
meus putos querem o mundo nunca menos
mesmo que branco no entretanto cubra-me os cabelos
moral pa’ vir mandar abaixo muros
não cabemos nem diminuímos sonhos pa’ caber
isto é demasiado sumo pa’ esses termos
call me jota pontapé na porta grande
riam do puto lento só que agora eu não abrando
se ouvires o som do vento numa planície distante
são rappers aliviados de eu não querer o que eles têm
nem com os astros alinhados eu acabava refém
porque eu curto mais de abraços do que fotos com alguém
eu não posso ser comprado isto é tradição de nach
isto nunca é comparável a um palhaço que entretém
isto é cada dor que eu p-sso
se é dor a cada traço
é por amor eu encontrei um espaço tão transformador
em cada som apenas vida dando vida a cada som
enquanto eles constroem muros
mano eu moralizo manos p’ós mandar a baixo
ya, é impossível encontrar encaixe
ya, fé nessa merda desde o contrabaixo
ya, depois de tanta dor e tanta cura já não há limite enquanto houver procura por amor a mais
e eu sei que jota puto um dia vais (ya)
chegar mais longe que os teus ancestrais
não fui eu quem te perdoou tu já nasceste -ssim
-ssim que o entenderes vais entender tudo o que atrais



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