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subtil - oh, gira-me lyrics

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[verso 1]
há quem diga que eu sou ingrato
mas é um facto que não posso aceitar
subi tanto p’ra sair do buraco
que este décimo andar só me dá vontade de voar
um palco nos pés começa às dez
e meia, meia sala cheia
veia de artista não dá p’ra fazer cash
mas um gajo mexe com a plateia
cresce a cada nova ideia abre a cova e semeia tu
a árvore da vida já que o bonzai é o pai deste zoo
lógico no fim é problema ecológico
e pedagógico é dar o cu
lógico é eu não ter aprendido nada na escola
e não ser um vendido como tu
sou fui filho duma mãe que alguem insulta
pelas costas porque pela frente
ate tu gostas do filha da puta
por mais que a luta seja diferente
um gajo não dorme a dama diz que é mentira
um gajo so come a peça de carne que vira
um gajo vive conforme aquilo que têm
e enquanto um tem forças um gajo respira
transpira a raiva ac-mulada
se eu reviro olhos não vejo mais nada
deixa de haver leis e código da estrada
e fico paranóico de câmera ligada
acabo no meu histórico p’ra sentir o beat
que ouvi em repeat na semana p-ssada
nunca dei o litro tenho fonte monchique
e a ponte que nos leva ao ponto esta controlada

[refrão]
ohh gira-me um spliff
ok spliff gira-me a batida
que isto é espontâneo e o meu o contemporâneo
diz que eu tenho o crânio à deriva vive
se tu próprio até ao fim da linha mantêm o teu sonho vivo
toda rosa tem espinhos todo o peixe tem espinha
a vida é minha
e eu só quero correr atrás do que ter
o que nunca tive

ohh gira-me um spliff
ok spliff gira-me a batida
que isto é espontâneo e o meu o contemporâneo
diz que eu tenho o crânio à deriva vive
se tu próprio até ao fim da linha mantêm o teu sonho vivo
toda rosa tem espinhos todo o peixe tem espinha
a vida é minha
e eu só quero correr atrás do que ter
o que nunca tive

[verso 2]
sou aquilo que sou ponto final parágrafo
nunca escrevi uma linha p’ra dar um autógrafo
eu não paro no stop nem travo no semáforo
vou a fundo onde as leis te obrigam a ser autónomo
tenho a vossa maldade ao lume nem faz fumo
trago paz vestida música é vida não é costume
nós vendermos a nossa lealdade
só porque mais metade pegou no limão e espremeu o sumo
tentaram matar o rap, o rap não morreu isso digo-te eu
e -ssumo tudo aquilo que digo
dou a cara como ninguém deu
até a dias em que eu digo que perdi a noção do perigo
não trago nenhum pelotão comigo
a lua foi o único ombro amigo
a escola foi como tua mas a rua fez me ver
que se eu faltar à prática sou comido vivo
“ao vivo em cores e em directo”, kacetado
“ontem hoje é amanhã” serei vadio como o fado
não ando à procura de fãs o que é meu ‘tá guardado
569 talibãs do meu lado
aqui ninguém tapa a cara, rosto limpo
o que eu sinto faço pediste que fosse ao meu gosto
sempre foste na conversa doutro quando os meus 27
já têm mais que 10 anos de rap no corpo
ainda hoje me sabe a pouco ou quase nada
teve sabor a côco ou limonada
eu não quero o bolo dos outros à espaço p’ra todos
embora só haja lugar marcado p’ra macacada
isto está no sangue alma contaminada
todos os dias a escrever p’ra me manter vivo
no fim só preciso duma batida adequada
p’ra perceberes que isto não veem só do spliff”
que eu fumo enquanto meto a vossa maldade lume
senão bati até agora ligar o autone
yayaya porra boy está merda soa.me mal
não me leves a mal eu tenho outro rumo

[refrão]
ohh gira-me um spliff
ok spliff gira-me a batida
que isto é espontâneo e o meu o contemporâneo
diz que eu tenho o crânio à deriva vive
se tu próprio até ao fim da linha mantêm o teu sonho vivo
toda rosa tem espinhos todo o peixe tem espinha
a vida é minha
e eu só quero correr atrás do que ter
o que nunca tive

ohh gira-me um spliff
ok spliff gira-me a batida
que isto é espontâneo e o meu o contemporâneo
diz que eu tenho o crânio à deriva vive
se tu próprio até ao fim da linha mantêm o teu sonho vivo
toda rosa tem espinhos todo o peixe tem espinha
a vida é minha
e eu só quero correr atrás do que ter
o que nunca tive



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