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tamo vivo - vida de chefe lyrics

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[intro]
tenho tudo que preciso
só não o que quero
e o que eu desejo
eu espero?
não! pirata esperto
naveguei a sete mares
a sete chaves
procurando tu querida
toda fui sabotado
e não senti o gosto
de você ó vida
vento continue a nos guiar
aos frutos do alimento
um dia vou te abraçar
mesmo em movimento
os pé de barro acertou o cep
castelo invadido
cabeça estourou
os preto sorrindo
e agora quem tá fodido?
já tenho o que preciso
família e amigos
sinceros sorrisos
(pá, pá, pá)
bérro, berro
férro, ferro
terno
paz?
paz é simplesmente
o que eu quero

[refrão]
vida boa pra mim vida boa pra tu
ninguém sofrendo não importa o sul
ser líder é diferente de ser chefe
querem nosso sangue pra -ssinar o cheque
isso é verdade alegria é duradoura
não quero pela metade
uh mano sem maldade
vim pegar o que é nosso se chama felicidade
[verso 1]
boss life é seguir quando a vida te dá tapa na cara
e se levanta seu escudo e sua espada independente da batalha
sem fábula nem utopia
cê que não rala pra ver se tem festa algum dia
nas rua carbono, pulmão, a alma, inspiração nos “rodia”
e corações cheios de amor é oque quero ainda
sem faculdade nem pós
mas “cuns” irmão aprendendo na voz
p-ssando na voz, sendo a voz,e nóis
bons olhos que só sonham
numa vida com mais amor e menos ódio
zelando princ-p-lmente pelos que nos acompanham
se eu cair simplesmente me levanto
seguiremos com nosso cântico
jurando lealdade a família e aos mano
que andam nos representando
a vida de chefe no brasil não é carro e fujam das corrente, que aprisionam a sua mente
admiro o tio que levanta na madruga no meio dos perrengue ainda consegue se dizer contente
com as mãos calejada pike servente
quero só o melhor pra nossa gente
ralando, estudando, trampando e pensando
em melhora a condição mano
a poesia é o sinal que a dor tá p-ssando
mas a luta é continua então vai informando, e segurando
político diz bola pra frente em tom de quem tá zoando
e eu só vejo o time deles recuando
a quebrada com os pico bonito
que contrasta em gente chorando
e se não for de alegria vamo seguir lutando
a vida melhora mas não dá água pro vinho
relativo é vencer a vitória tá no caminho
alah guia e tamo vivo se faz em meu espírito
não tô sozinhos, -ssim eu briso, -ssim eu sigo
não to sozinho, -ssim eu vivo, até eu morrer
literalmente tamo vivo

[verso 2]
acordar e não sentir a pólvora no ar
provar sentir em si a imensidão do mar
navegar por paisagens mais distantes do que posso tocar
o que supõe que um dia enfim, eu poderei voar
contra o que o concreto impõe em suas regras
perdas e medos a quem não se opõe a suas moedas
és o segredo limites a se atravessar:
alcançar a luz que faz enxergar além das frestas
a semelhança desse planeta e esse tenso ar
habitado por milhões de almas a se digladiar
enquanto a mente se alterna entre se esforçar ou se entregar
acaba pondo tudo no mesmo lugar, no peito sem jeito
o céu, as pipas, os fios, cenas de um bom lugar
os tiros, ofensas, hostil sempre alguém a se machucar
e a responsa das maria, um coração, n-bre missão a se honrar
os irmãos sempre olho no olho que pede ao espirito se elevar
dar as mãos, desviar, dos vícios a te aprisionar
é quando tu sente que há cura, mesmo a dor teimando em não p-ssar
é quando tu descobre que está em si, a força pra se levantar
se escutar e encontrar, o bônus, a alma no interior
na terra do povo culto conhecimento acerca da ignorância
onde o consumo leva a tudo menos a propor mudança
e aqui os zika vão se graduando em visão ganancia
e o governo com seus séculos de mestrado em abuso e relativa intolerância
sobre monstros que ele mesmo cria
ditando futuro pela cor da criança
abro a retina, enxergo o mundo
lembro do sonho de ser o chefe da vizinhança
escuto o eco, lá fora o mundo me convida pra dança
esqueço o ego, -n-liso e escuto odé, aceito minha missão
quebrar corrente e reinar
com mais alma, menos frustração e ganancia, com a pureza boss de uma criança

[refrão]

[verso 3]
tentaram me chefiar, mas não fui criado em laboratório
sou filho dos que se tornaram favela
alimentados por amor e ódio
e cada vez que me descubro fico mais longe do pódio
eu faço um marco no tempo, cultuo o vento
não me apego ao relógio que marca o tempo vivendo
peço divórcio desse forçado casamento
a minha vida foi pra harmonizar ou causar tormento?
sou corrosivo igual cimento m
me diz como reparar os traumas de estupramento?
direcionado as ruínas de um estado terminal, capital
onde o precipício está na tela do telejornal policial
vende moral, cobra propina e bebe sangue no natal
carrasco também é suspeito ao sentir o peso
andando desconfiado nas ruas do gueto
atormentado se torna o seu próprio pesadelo
estica pra adormecer mais um refém do medo

[verso 4]
matei cheque
cara pálida era o chefe
uh uh uuh o que peste, o que peste
mesmo que não preste interior não se perde
vê se não peque
te rouba a vida e você não percebe
uh uuuh o que peste, o que peste
acende um beck pra ver se esquece

é o rap, é o rap, é o rap, vida de chefe



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