tribo da periferia - coisas da vida lyrics
aqui o dia se despede “se despede” e as lembranças ferem coisas que são irrevogáveis e a vida prossegue ruas desertas, o sereno cobre os barracos silencio quebrado com vários disparos “vários disparos”. a mãe da meu revolver ai pra eu viver zé luis também era jovem demais pra morrer cotidiano agressivo, sádico, explosivo, insano, enfurecido e o que tenho a ver com isso, mais quem é fruto da guerra é obrigado a guerrear se pá ate vai nessa pra nunca mais voltar sem querer, sem saber o porque de qual é por causa de uma bermuda, um tênis ou um boné, vei mais -ssim que é sujeito por sujeito quem não é. quem esta vivo corre o risco, corre que vem tiro, policia, bandido marca de bala nos muros anunciando a chegada do futuro obscuro. simplesmente, reveja a cena se repete com varias no pente constantemente isso acontece quem entende coisas da vida que são dilemas indecifráveis sangue no asfalto, fatos lamentáveis, há, quantos se foram daqui pra nunca mais voltar, quem da tiro leva tiro e -ssim será. ate o fim do dia, ate o dia do fim. será sempre -ssim.
(refrão)
coisas da vida que se cravam na memória. periferia uma ferida uma longa historia, cujo as lembranças traz de volta e nos faz chorar.
são coisas do mundo que machucam, entristecem, ferem minha alma é lamentável, adormecem meus sonhos de paz.
estou velando meu luto, enterrando minha morte minha hora só deus sabe pode crê que esta longe do revolver, dos tiros, dos sussurros, da madrugada, deserta, solitária amada de más intenções premeditadas -ssim como um grito na multidão aglomerada em volta do corpo ensangüentado caído na calçada aumentando a estatística mais um sonho em vão, selado nas correntes da ambição. ai ladrão infelizmente o que vemos são crises hemorrágicas, cenas trágicas é difícil acreditar, se hoje vejo, hoje some, amanhã talvez o cemitério esta cheio então vá na paz e amem. a vida p-ssa como um piscar de olhos, prazeres, sofrimentos, desgostos, remorsos maldito episodio em cada esquina se revela a favela encurralada em fitas amarelas.
(refrão)
são coisas da vida que se cravam na memória. periferia uma ferida, uma longa historia, cujo as lembranças traz de volta e nos faz chorar.
coisas do mundo que machucam, entristecem, ferem minha alma é lamentável adormecem meus sonhos de paz, sonhos de paz.
e aqui não muda não é sempre -ssim tu já conhece uma glock, uma 9 é sempre sonho de pivete, quem é que não que dez, mil reais de uma vez só, roletar de vectra na quebra ouvindo som, mais ai sangue bom pra ser, tem que ser nato, a ambição ta no sangue o vacilão ta no saco, varias noites encaram altos tiros no escuro só vadia e balada e qual será meu futuro. uma carreira no prato, um mendigo no beco parando as velinha e azarando dinheiro. nem pensar cai pra nóis eu morro mal mais não me humilho, eu quero é ser feliz e faço o que for preciso. o mundo gira, a vida é uma escola moleque novo pira e logo cedo decola; vai embora.
são coisas do mundo que machucam, entristecem, ferem minha alma é lamentável adormecem meus sonhos de paz.
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