vulto. - ambrósio lyrics
[intro]
ambrósio, apetecia+me algo [deste agrado?] excecionalmente [?]
[verso]
ele é o ambrósio, chauffer desta aventura
despista+se de propósito e abandona a viatura
eu não assumo a culpa, vinha da curva
estava nevoeiro na estrada e eu vi+a turva
senhor guarda se eu soprasse o balão explodia a tuga
é o terror, cientista maléfico a abdicar de anestesia
sofro de sinestesia quando sintetizo ao milésimo
um puto desce à lisa e sintoniza o milénio
para a merda que simboliza
nem o próprio nomе utiliza
persona de alto gabarito
sai à rua, cartão visa, gabardine
nеcessito superfície muito lisa
há que apreciar o relevo da planície
acerta míssil no topo da parvoíce
acende a nicota que mata o vício
devidamente acompanhado de um copo de whisky
meninas despidas, montanhas abusadas
ah, safada acordo com o queixo na mão
e tenho de comer à chapada
vivo, morto, um viva ao paiva
que tira o cheiro a m+f+ que aqui paira
se pudesse partia a secretária, ódio de vida solitária
um pouco p’ro sedentária
afogado numa chávena de café
onde guarda a prótese dentária
mão no colo acaricia a sua gata
sentado na poltrona, eu juro que ele é o doutor garra
descarrega toda a raiva que não mutilou na cabra
[modicou?] a calma, pacemaker em alarme
é o medidor de jarda [loops?] audiovisuais
espetou com o monitor na cara
é o mais obscuro de monóculos escuros
surge [do som?] oculto
[sujo?], não me pões os olhos na sombra
mas podem bem ver passar o vulto (ponto)
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