zambu - sonâmbulo lyrics
[intro]
manhã, tão bonita manhã
de um dia feliz que chegou
o sol, o céu surgiu
e em cada cor brilhou
voltou o sonho então ao coração
[verso 1]
quando eu ‘tava no ventre já tinha sonhos de sonâmbulo
fechado no quadrado entre a espada
empurro a parede mas assim não passo de um retângulo
são dicas que nem a tua moca entende
vou partir essa aresta e fazer um triângulo
com o beat faço ganda festa no meu quarto
e a seguir vou ‘pá porta da party
mandar uns frees e dar à luz poesia illuminati
rap dá+me tesão, tipo v++gr+ sou navi
só falta a skin ser blue
o beat parece o conto do vigário que me fez voodoo
a melodia são sussurros de fantasmas
parece que ‘tou no scooby+doo
eles perguntam quem é esse zambu (who?)
é o puto que rima já há 7 anos
quando o rap na tuga não era mainstream
os rappers eram vistos tipo rufias suburbanos
havia união, agora são só teams
vêm todos armados em thanos
‘tass bem, sendo assim
também sei estalar os dedos ‘pros profanos
diz+me que mal tem se eu for um zé ninguém
mas porém causo danos no ego desses fakes
que não partilham cakes, só cospem pelos canos
mas no fim quem me deve ‘tá com uma perna na cana
dão+me comichão na orelha quente
‘pa ver se a barraca abana
é com estas barras já sabes
que eu volto sempre com gana
não há pão ‘pa malucos
por isso barro as ideias 7 dias por semana
muitos à procura da coroa e eu só quero uma life bacana
já vivo em miami, não preciso de uma copa que abana
podem ganhar a copa
que eu só vim atrás da grana para dar à mommy
essa falsa fama aqui a nós não nos engana
‘mo boy não sou crazy, só tenho uma mente insana
hip hop é doença levem+me ‘pó sanatório
caneta é a minha crença, papel o santuário
subo com 2+pac ao consultório
lá no céu é que eu vejo que cada verso meu é notório
assim que acordo faço de novo o sumatório
vejo que existe igualdade
somente no dia do velório de cada um
até la só espero que este ego um dia morra de jejum
[bridge]
pedi ajudas a jesus mas nunca o vi em lado nenhum
só vi judas a roubarem pobres
que só comem massa com atum
e a massa vai ‘po bolso
e quem fica pregado na cruz da vida és tu
[verso 2]
vou falar um facto
no algas (algarve) há muita barata que é fala barato
parasitas que propagam falácias
mas o karma paga caro com chineladas
tropecei em muito rato com mau olhado
mas agora já não tenho mais pedras no meu sapato
sou o capitão gancho num barco á deriva
vi que a terra do nunca é uma utopia
a mão dá esquiva das ondas com o leme
continuo intacto, assim pincelo o oceano ‘pa sair algo abstrato
e já tu picas mas na frente dás abraço, chamo+te cacto
boy, deixa mas é de ser chato
com o diabo nunca farei nenhum pacto
eu ando a comer fantasmas tipo o pac+man
es só mais um no meu prato
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