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ace (mdg) – sou antigo lyrics

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[verso 1]
sou antigo e quando o digo, não me refiro como indivíduo
não me engano, nem equivoco
não sou um número, não sou um tipo
vim doutro ciclo, vim doutro tempo
vim doutro plano, sob outro signo
c-mpro desígnio neste planeta porque me foi atribuído
não sou desta realidade, não sou desta insanidade
sou estrangeiro na aldeia, forasteiro na cidade
há veracidade na frase eu não sinto saudades
mas há imagens do p-ssado que me alteram as verdades
atribulado tenho estado, o meu fado é o do mundo: complicado
deambulo por todo o lado
ensombrado pelos demónios do desejo e outros tantos
que nos têm acorrentados de físico e espírito separados
reparo que o estado de tudo aqui é um pouco o meu
mas comparo o ar do meu estúdio com aquele que é o teu
mesmo -ssim, és um sortudo por não teres de ser eu
é pesado ‘tar aqui fechado, tendo sido vizinho de deus
não acredito que gastem créditos no prego, no credo, no tédio
como cegos, surdos e mudos, p-ssam os vossos dias
a vida que desperdiçam e atiram no lixo, reciclam
p’ra voltar ao mesmo ciclo de vazio, não aspiram
a voar, por isso, rastejam na lama, não saem da cama
da resignação e dão graças pela vergonha
essa vida é uma benção, milagre, o acto criativo
mais puro e profundo, inspirado e perto do divino

[refrão]
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo, vim
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo, vim
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo, vim
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo

[verso 2]
agradeçam o adn que vos libertou das grutas
para construírem templos em zonas de radiações telúricas
enormes são, fortes foram, sortes vão, nortes foram
morderam a maçã mais que uma vez e continuam
muito suam, muito sujam, muito lutam, muito perguntam
e refutam tanto o óbvio, quando o incógnito buscam
o insólito é o propósito, porque no sentido alegórico
saíram da caverna mas enfiaram-se no buraco mais próximo
esperam que uma divindade vos salve, seja qual for o pseudónimo
como me entristece ver -ssim o nosso protótipo
é lógico. o livre arbítrio? tem dois gumes essa espada
porque quem não sabe o que fazer, não deve fazer o que quiser
era a melhor forma que havia para iluminar a vossa saga
de ser em baixo, como em cima, não só o que deus quiser
após tanta andança, tanta experiência, tanta vivência
continuam a suc-mbir fatalmente à doença
continuam a apagar o fogo que vos mantém a chama acesa
já não arde fogueira, é pira fúnebre em brasa
porque são todos selvagens, em pilhagens constantemente
em contagens decrescentes das viagens que ainda vos restam
foram projectos lindos de sonhos idílicos transformados
agora são só restos de homens infelizes reencarnados

[refrão]
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo, vim
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo, vim
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo, vim
doutro ciclo, doutro tempo, doutro plano, sob outro signo

[bridge]
de que adiantou mú, lemúria ou atlântida
buda, maomé, jesus ou qualquer outro profeta
leonardo, são tomás, galileu ou espinoza
dante, dali, gaudi, krishnamurti ou pessoa
mozart, bethoven, einstein, tesla, moliére
fellini, rachmaninov, puccini e os lumiére
camões, vinicius, jung, dalai lama, os aztecas
os maias, os incas, egípcios, gregos, ou celtas
a astrologia, a filosofia, o teatro, a poesia
a música, a matemática, a metafísica, a geometria
a mística, a espiritualidade, a tradição, a sabedoria
a hermética, a alquimia, tudo trocado pela heresia
porque a história que nos contam é mentira



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