azlyrics.biz
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 #

aldina duarte – refúgio (fado ferreira) lyrics

Loading...

p-ssa-se o tempo a correr
enquanto a vida deixar
esperaremos como sempre
que alguém os venha salvar
numa casa abandonada
onde há morte sem chorar
do que foi não ficou nada
para quem parte e quer ficar

não há ninguém
na solidão dos meus p-ssos
e pouco a pouco os abraços
são a cruz do dia escuro
virá alguém
matar de vez estas mágoas
caminhando sobre as águas
sem p-ssado e sem futuro

que o mar da nossa incerteza
seja a força que nos cega
quando a terra nos despreza
e o céu nega a nossa entrega
no embalo da canoa
adormecem desvalidos
no som das ondas à toa
a voz dos corpos vencidos

não há ninguém
na solidão dos meus p-ssos
e pouco a pouco os abraços
são a cruz do dia escuro
virá alguém
matar de vez estas mágoas
caminhando sobre as águas
sem p-ssado e sem futuro

virá alguém
matar de vez estas mágoas
caminhando sobre as águas
sem p-ssado e sem futuro



Random Lyrics

HOT LYRICS

Loading...