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as margens – tarja preta lyrics

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[verso]
só as ovelhas negras, cheias de ideia
lobo em pele de cordeiro, matamos toda alcateia
tentaram nos enterrar, nessa terra que é meu ventre
mas de nada adiantou, meu rap é s-m-nte
é tipo peste negra no meio do cafezal
se alastra nas favelas feito pobreza mundial
como é que eu vou saber quem é a serpente?
se a cobra aperta nossa mão, e olha no olho da gente
um dia disseram que eu não era capaz
por isso eu acredito e faço sempre mais
quanto mais forte a ideologia
menos opressão cê atura durante o dia
menor aponta o canhão, diz que não tem nada a perder
e a vida é o que? morreu o que vai fazer?
abaixa a arma, deite-se agora
é fácil falar do morto, quando não é sua mãe que chora
nóis é o underground, do underground
aqui é sem vaidade, tudo na maior simplicidade
beat louco, me deixa rouco
eu quero o mundo todo e ainda é pouco
manos, morrendo pra poder comprar camaro
aproveito momentos bons, são, cada vez mais raro
é som de doido, tarja preta, muita treta
as margens é vendetta, rap faixa preta
sem cacife, fugindo da sarjeta
a rua é sobrevivência e o erro não se aceita
sem pisar em falso, só pisar nos falsos
p-sso a p-sso, mano, o meu deixa que eu faço
já fiz muita coisa errada, me mantive cegado
mas andando pelo certo é que fui mais odiado
é que fui mais apontado, que fui mais mal falado
sofrendo, tentativas de -ss-ssinato
criado com tanto amor pela coroa
ela não imaginou que eu viraria essa pessoa
desculpa mãe, na rua eu só queria respeito
mas acabei por entender, a luta do povo preto
e tudo fez sentido, porque eu era perseguido
tinha que ouvir tudo calado, e nunca era ouvido
falavam do meu cabelo, falavam da minha pele
que eu tinha a canela cinza e que meu corpo fede
o silêncio da madruga -ssusta
desacreditam de nós, mas não contam com a nossa astucia
jogam o povo as traça, meritocracia?
não, isso não existe na periferia
se fez um mercado paralelo
empresários de bermuda e chinelo
da união de muitos, criaram um elo
e de tijolos, construíram seu castelo
resiliência, sempre fez parte da minha vivência
a prepotência, julgava minha aparência
morrer pela causa? se eu tiver sorte
meu objetivo é a liberdade, o deles é holofote



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