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asafe – chuva de injúria lyrics

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[verso 1: asafe]
cê bota fé na mídia manipuladora, ainda acredita na mensagem dita pelo parasita, “enganando moura”, ideologia retrógrada grita
proporção de vítima infinita, mas vim revolta de maricá reagindo fortemente a quem chama o semelhante de marica, como tridente na carne da h0m-fobia, do fanastismo à político n-z-, que desde o começo quer explicar uma época brutal de décadas, alegando ser fase

idade das trevas uns amigo leva lembra o castigo ao rodrigo tio, me diz, quem que confunde um guarda chuva com um fuzil? uma bala na perna peito e no quadril, no quadro sombril, enquadro abuso na neblina, ofensa proferida karolina, pelo tapa na cara da karine. (sh-t)
playboy que só morre se for de rir, meramente uma dor que inspira piada, retuitada, pelo jair

é que a vida te joga do penhasco a baixo, dando início a catástrofe, mas é necessário controlar a situação: gritaria negatividade, vaia, preocupação e agonia, martírio da luz amargando o champagne da burguesia, mas a maioria não ouvirá nunca o choro da minha mãe

é o reino obscuro do asfalto, é o drama do gueto, é a trama do preto ouvindo sua raiz musical sendo representada por playboy do tipo que: canta em charqueada, tanta traqueada, encanta elitizada, infanta a saqueada… músculo dolorido, mas não resguarda a pancada

são dobras e cacos que cês querem digerir, talvez preferir, ferir sua brisa? “bro faz sol, codein skol, minha gang é style p-ssa no meu visa, yeah, yeah!
p-ssa tudo no meu visa…” eu já p-sso a real na visão e cautela
sabendo que, polemiza e até potencializa enemys, mas dane-se, pela intolerância não me silencio, aqui é frio escuro e vazio, tudo gera treta, mas a minha caneta não ameniza

eu ando com a mente indecisa saca? como que o publico ama tanta rima fraca? nunca andaram no maraca, nunca levaram um baca, nunca pularam catraca, nunca venderam merenda em barraca, nunca ouviram sua mina na abordagem sendo chamada de vaca, por um pm abusivo, babaca! amy winouse? pause, aqui entendemos tupac até se você não, fecha a luz, a porta do estúdio e por fim a matraca

febre ataca, revido pondo ódio em dias nas minhas canções, desde reforma trabalhista à -ssédio na rua impondo em mulheres restrições

faço gol de placa quando escrevo, tu crava gol contra ao encontrar
tempo pra tentar até descrever uma dor que tua renda nunca permitirá
se omitirá, será? os tradicionalista tipo mbl, sobre o indagar do gagá, cê prefere s-xo ou poder pra criança débora

vai demorar pra parar sim pra clamar arrego, antes que o rap se lembre da retaliação de uma arte em revide do preto pobre e do negro

[verso 2: mp vrp]
os caras desceram a rua de moto, enquadraram meu mano e foram atirando, ele correu… deram nas pernas e depois, descarregaram no crânio
rotina “dazaria” seja bem-vindo ao inferno, é só mais um fato narrado e cês acha foda pagar de bandido nas track só porquê fuma um baseado

acha que é fácil?! acordar vendo sangue derramado, eu num aguento mais! acha que é fácil?! me fala o destino aí desses “pivete” que crescem sem pai. tá embaçado! lembro que o rap era resistência e hoje num é mais, chei de mc maiado que só fala em hype por trás de redes sociais

mc mancada, essa é pra você, em terra de don l, cês são matuê
referência é treze, mas não o zetrê, põe os “nove zero”, na minha conta aê. vou fazer chover lágrima desses cara, que fala por “face”, mas na rua trava
tô ciente dos trampo das área, sei quem faz por grana e quem faz com a alma

eu nem curto rimar desse naipe -ssim, tô trampando em clássicos com o guelmi! só que eu vejo as fita que sempre me irrita e eu acabo vindo limpar as merda aqui. paga pau de gringo, saco de mancada!!! num pega esse flow, da minha quebrada. cês num me conhece, nem sabe a cidade, porquê eu faço rap ma, num faço hype!

cês são hype hop, num fode ma! cês num conhece a história
quem planta argumento falso nas track, colhe uma jornada ilusória
lado sul no mapa, tomando o jogo, respeita o bonde, só cabuloso, e cês de aba reta com papo torto, não se envolve se não sabe jogar o jogo

eu tô pela cultura, xapa…



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