azlyrics.biz
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 #

consciência humana – geral lyrics

Loading...

[verso 1]
a costela trava e o corpo congela
quando na madrugada, você se tromba com ela
com a lanterna acesa encapada de cinza
no olhar de fissura e na mente a malícia
o corpo arrepia quando os faróis iluminam seu rosto
e no momento naquele bairro me dá até desgosto
olhava na cara do cara que estava alucinado
na mira deles era eu me sentindo finado
e no meu canto calado na madrugada na mira dos tiras
me senti a próxima vítima
sem dar nenhum motivo, será que eu fui confundido?
“aí, filho da puta, vai, mão na cabeça, mão na cabeça”
escuto gritos e tiros que eles dão pra me -ssustar
e no momento eu vejo a morte p-ssar
e o desespero me põe diante do meu p-ssado
lembrei daquelas pessoas que me aconselhavam
ai que saudade eu sentia da minha família
e das palavras que a minha coroa me dizia
palavras que por mim foram todas ignoradas
e mal sabia eu que eram palavras abençoadas
e como eu, eu sei que existem outros filhos
que quando os pais falam eles não dão ouvidos
e só se lembram das palavras quando estão em perigo
senti saudade do beijo e do leito da minha mina
do abraço do meus irmãos, do aperto de mão dos amigos
meu coração disparava e eu pedia proteção
porque a lei da madrugada é vela preta no caixão

[refrão]
a calada da noite é aliada da maldade
e se trombar a polícia será que da morte escapa?

[verso 2]
aqueles homens que estão com os olhos estatelados
após ter batido no prato como acesso é fácil
com o narco estão lado á lado, da cocaína abusaram, otários
se não seguram sua onda, não atrasem meu lado
só basta um bem-bolado, no meu esquema eu não falho
eu não sou viciado, mas posso ser baleado
e encontrado nas quebradas de são mateus por que me acusariam?
os filhos da puta te acusariam dos homicídios que cometeram
nunca estão conscientes, nunca se importam com a gente
e fatos e fatos se ac-mulam e 1, 2, 3 se vão
e você seria como muitos mais uma vítima na madrugada
e com certeza fariam o que já fizeram com outros
dariam sumiço no corpo e o desespero de muitas famílias
seria o sufoco da minha que me procuraria
no iml, necrotério e na delegacia
e não me encontrariam, nem quero imaginar como seria

[refrão]
a calada da noite é aliada da maldade
e se trombar a polícia será que da morte escapa?

[verso 3]
mas dizem que a esperança é a última que morre
mas a minha no momento já estava -ss-ssinada
pois era de madrugada e por zica eu tinha encontrado
com os -ss-ssinos da noite
o meu corpo suava e todos posicionados
com os armamentos apontados, a maioria engatilhados
no rádio amador um chamado
“atenção viaturas do 49ª dp, rebelião seguida de fuga”
“precisamos de reforços, qsl”
“qsl positivo central, estamos a caminho qsl”
e graças a deus e ao oxalá por eles fui esquecido
saíram descabelados na curva quase trombaram
sumiram na escuridão
continuei paralisado não acreditando no fato
por que são raros os casos de salvação
daí então eu pude definir o que é bom, o que é ruim
e dar valor pra vida, lembrei da minha família
das trapalhadas, dos fatos, das baladas vazias
cheguei em casa sufocado, abri a porta do quarto
e todos ali dormiam, isso me satisfez
em ver minha família a quem muito eu devo
pessoas que eu pensei que não veria outra vez
quando eu encontrei com os -ss-ssinos da noite

[refrão]
a calada da noite é aliada da maldade
e se trombar a polícia será que da morte escapa?



Random Lyrics

HOT LYRICS

Loading...