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dístico – meus demónios lyrics

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[verso 1]
eu nunca tive jeito, jeito para ser perfeito
mas de outro jeito não teria sido aceite
hoje sou imperfeito só que a meu proveito
amor à camisola só para cobrir meu peito desfeito
por linhas tortas escrevo direito
e a respeito de cada virtude e cada defeito
nasci torto e pouco a pouco me indireto
é na retrospetiva de cada feito que me deleito
mais uma vez em que me deito insatisfeito
do amor que dei ainda não vi nenhum efeito
à noite vejo ao que no dia a dia eu estou sujeito
aproveito o momento, espreito pelo parapeito
e procuro por uma estrela que me motive viver
tantos defeitos, mas um nunca tive de mexer
fui orgulhoso, sim, mas sempre humilde em aprender
se alguma vez não fui, foi mesmo porque tinha de ser

[refrão]
com os meus demónios eu já lido bem
são mais de cem, ao certo nem sei dizer
no fundo espero que tu também
num dia sem revolta consigas aprender
cheguei aqui sempre sem ninguém
foi no ficar aquém que comecei a crescer
acredita se queres ser alguém
não fiques refém e faz acontecer

[verso 2]
sou duro de roer, só não o estou a fazer ver
não sei como vai ser, eu só tenho a dizer
eu não sou perfeito, mas fui eu o homem eleito
para conquistar o meu sonho e o meu respeito
a mim já me disseram que sonhar era grátis
ainda -ssim na dúvida apontei todos os sonhos a lápis
tu não tens ideia de tudo aquilo que eu já quis
ao ambicionar o teu o meu foi-se num ápice
eu não me contemplo, mas eu sou um exemplo
em que dez de sorte batem os noventa de talento
a esperança aguenta em cada vez que eu tento
mas o diabo apanhou-me desatendo no epicentro
dum conflito entre eu e o tempo ,a.k.a contratempo
felizmente os internos serão eternos só cá dentro
eu sempre errei, mas sempre fui forte para o dizer
se alguma vez eu não fui foi mesmo porque tinha de ser

[refrão]
com os meus demónios eu já lido bem
são mais de cem, ao certo nem sei dizer
no fundo espero que tu também
num dia sem revolta consigas aprender
cheguei aqui sempre sem ninguém
foi no ficar aquém que comecei a crescer
acredita se queres ser alguém
não fiques refém e faz acontecer

[verso 3]
na minha cabeça tenho todos os sonhos do mundo
sem que me esclareça, só tenho um poço com fundo
não quero que se encha com coisas que eu confundo
de ideias vagas e parvas dum espirito vagabundo
-ssombrado por um fantasma do p-ssado oriundo
há gente que ainda pasma por eu ser -ssim tão profundo
que provavelmente não param pensar um segundo
eu estou de cabeça cheia, em cada ideia aprofundo
um mic e uma dor, a compor eu fundo
isso tem valor porque é do nada que eu fecundo
se do nada nasce tudo, deste mundo nauseabundo
nasce de tudo e tudo segundo a forma como eu circundo
os meus demónios interiores piores de conter
os sonhos meus e teus arredores esses vão crescer
porque guardá-los teve sempre de ser
mas denunciá-los, tive de ser forte para o poder fazer

[refrão]
com os meus demónios eu já lido bem
são mais de cem, ao certo nem sei dizer
no fundo espero que tu também
num dia sem revolta consigas aprender
cheguei aqui sempre sem ninguém
foi no ficar aquém que comecei a crescer
acredita se queres ser alguém
não fiques refém e faz acontecer



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