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escória – números lyrics

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refrão / higor, pardal e ph

eu vejo os números crescerem
enquanto c-mpro meus deveres, não sei por quanto tempo
que eu vou ficar ( 2x )
e ela pede pra eu ficar, ela pede pra eu ligar
o meu tempo é curto pra ir, mas muito longo pra voltar

verso 1 / ph :

tanta merda que nunca para, eu jogo um pouco de água na cara
na rua os cana encara e grita : ” para, para! ”
são vários números na vida tipo atração de circo
quanto mais cash eu quero mais pobre eu fico
dúvida eterna ficar ou ir embora e a minha mina que implora chora
pra eu ficar mais um pouco, ela me quer na cama mesmo que eu seja louco

ponte / ph e higor

e agora oque eu devo fazer, a consciência não para de me bater
vários corres nessa vida os números tem que crescer
e se ficar parado você só vai decrescer

verso 1 / ph :

e eu já fiz oque não era pra ser feito, sou teimoso pra caralho é o meu defeito
talvez um dia isso ainda tenha jeito é pesado o fardo que eu levo no meu peito
to na guerra todo dia contra o ego, são inúmeros problemas que eu carrego
caminhando no rumo certo eu me enxergo;tráfego e só vive no mundo perfeito quem é cego
escória no meio da escuridão, renascidos resgatados do lixão
errou 1,2 é vaala eu trouxe a ascensão, só vai vingar no rap quem fizer com o coração
e pra vocês eu apresento o ph, sempre com serenidade no olhar
quem me critica na minha pele não ia aguentar, pardal… e uma canário negro a cantar

verso 2 / pardal :

pra quem vê de longe o magrelo aqui é bolado mas eu nem sou… só um pouco desconfiado
protegido por uns,odiado por uns e o corpo calejado
perdendo meu tempo com as b-tch ou vou perder o meu tempo calado
manda a próxima entrar que essa já não prende mais minha atenção
às gata eu ganho num sorriso e pros bucha eu sou mó cuzão
é que nos ainda é novinho demais, é que elas acha que nos come na mão
dalila pode mandar um sorrisinho pra mim pena que pra você eu não sou o sansão
num backstage pesado! emilggang um prazer,so personagem bloqueado
vejo várias faces num espelho quebrado e em cada uma delas me mostra um estado
pessoas p-ssadas caminhos alçados e quem me ajudou já virou um retalho
pedidos incessantes em busca de calma todos os retalhos presos a minha alma

ponte / higor, pardal e ph

números, números, números crescem
sem números, números os números descem. (4x)

verso 3 / higor :

o corte dessa faca cicatrizes e marcas que contam uma história que ninguém leu então
cinza cidade opaca é vinda pra vida cara uso de substância pra aliviar a tensão
posto como vilão decorrente a frustração sei que não, tanta opção muita decisão e o mutirão
pelo centro da atenção vivem perdendo a razão tando em frente a multidão e a mesma sem informação

vi que são só ilusão mas querendo ou não é sua feição
agendas lotadas só nos cansarão só que as vazias matam nossa missão
botuteu ou então logo vaza alimento pros demônios
e os demônios no meu corpo tão em casa uma mão só na avenida, a 130 temo nada, por medo, não sinto nada
é que por medo eu não tenho nada mais cedo eu tinha tudo
me resta um copo d’água e vou regando o meu fruto

ponte / higor e pardal

então cuido do fruto, planto
busco estudo em todo canto
junto, sou forte em conjunto um tanto
e se precisar sozinho eu luto

verso 3 / higor :

segura a minha mão, linda, só segura doente inversão logo sou a cura
da ponte pra cá, toda vida é obscura e da ponte pra cá nem a minha alma é pura
mas cê quer vir comigo, sem noção do perigo, a gente fingindo um pro outro que é só amigo
então me deixa ir, dolorosa essa partida mas cê não precisa de mais problema na vida

refrão final / higor, pardal e ph

eu vejo os números crescerem
enquanto c-mpro meus deveres, não sei por quanto tempo
que eu vou ficar ( 2x )
e ela pede pra eu ficar, ela pede pra eu ligar
o meu tempo é curto pra ir, mas muito longo pra voltar
o meu tempo é curto pra ir, mas muito longo pra voltar
o meu tempo é curto pra ir, mas muito longo pra voltar



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