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estranho - zé do caixão marins 1936 lyrics

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[verso 1: billy (mensagem marginal)]
peguei com os pássaros o ar de cima
organizei toda bagunça pra mudar o clima
o tempo prova quem se esforça e se autentica
pulei as regras pra matar o tédio que eu tinha
enquanto vinha
pensamentos escondidos escrevendo as linhas
transformando as sensações em canções não ouvidas
invasão de insetos pra que espante a covardia
mensagem riscando irritando todas as tias
são milhares de rotas, contra o fluxo temos nadado
pela margem obtive resposta, cada caminho um pergaminho raro
e eu me preparo, pego sk!lls, cada dia mais calejado
desperto pro futuro que eu mesmo traço
talvez seja um aluno mal disciplinado
abandonando as provas planejando os p-ssos
dispensando conselho preferindo os astros
contestando as regras desse mundo falso

[verso 2: redel (mensagem marginal)]
mais vivos do que mortos nesse ciclo
onde os becos são tortos, não enxergue com outros olhos
liberte-se
suba com sua hélice ampliando o campo de visão
“me trouxe bem alto pra entender o chão”
o tempo de aprendizado me trouxe o que é necessário a bordo do caminhão que hoje é bem direcionado
como as notas de um real, raro
verso autentico não brota da terra não há idêntico
direcionando barcos de cima do palco
mensagem na rua e pé nas costa no alto, calmo
a regra é pé no saco não escuto o que fala
ou vejo o que escreve já faz tempo que não me aparece
o pé na bunda prece dando resultado
meu produto não esgota como os do supermercado
procuro meu alimento dentro de livros surrados
as linhas são oráculos vejo um futuro próspero longe sem binóculo , do esgoto o espetáculo

[verso 3: estranho]
a gente nunca tem noção… o resultado desses anos a evolução
o tempo é sempre um rei bom, é sempre também vilão…anti-heroi
me trouxe bem alto, pra entender o chão
“pega essa visão” ele me disse, antes q eu visse
eu não pude acreditar: em quantas perspectivas são
em cada uma, uma inspiração
e cada lar pra construir é mais motivação ativa
as cores pra usufruir. regras! só pra fugir
eu trouxe a régua e a medida sempre bate certo
dexter sem didi, dr. estranho pra vc
e quem ouvir ja vai dizer q o sérgio é um cara esperto
espera, me p-ssa um beat q eu coloco outra quimera no zoom
o rarefeito quando trago a estratosfera é comum
fome de letra? aí galera, acabou o jejum
comemorar a golden era vou jogar o play 1

[verso 4: caue]
rap elefante na jibóia
’08 em outro mundo e eles nem tavam ligados
não
diamante e outras jóias
donos dos produtos que não entram no mercado
não
vim empurrando com a barriga
arrastando meu machado
umas bebida na mochila com uns beck mal bolado
eu vim do esgoto
mestre splinter da zn
tá geral olhando torto
até eu mostrar meu karatê
no fundo do poço
do crime de la creme
isso é só um esboço
do que eu posso fazer
criado no underground
sem surround ou tv
filho de quarto e banheiro
indo pra escola pra comer
entre demônios e maravilhas
meus flows trouxeram suas filhas
enquanto os deuses dormiam
ninguém viu nada
foi caminhada e caminhada
mic de pc com umas rima improvisada
fodido seja, cê sabe quem eu sou
se o rap não der certo
eu vou fazer p-rnochanchada



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