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firgun – não sou eu lyrics

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sinto um peso ligeiro agarrado ao teto
o candeeiro preso por um pormenor
a data da tristeza levanta+se à vista
e encontro prejuízo em gotas de suor

perdi o teu sorriso numa estrada mansa
onde o alcance vago entorpeceu
depois de tantos anos sinto+me um fracasso
mas fracassei por ser+te ou por ser meu?

ainda assim nada me engana mais
que as mentiras da verdade ré
soubesse que a malícia fosse militância
revolucionar+te+ia sem levantar pé
mas para quê alastrar a devoção?
se no silêncio adoras o que descobri
mas para quê fazer+te a revolução
se tu mesma manténs ditadura em ti?

pois não sou eu
quem te acorda
da heresia
quem te confronta
a covardia
quem te encontra
na poesia
de um dito tal
que tal cujo cria
quem te conforta
a arrogância
ou te destaca
a importância
pois dos poetas da nova vaga
sou quem te deve
mas não te paga
ai quem me dera
ser esse romeu
por seres a julieta desta capital
para conhecer já na encenação
que morreremos por razão igual

enquanto arrasto o rancor adormecido
desprendo+me dos votos dos consensuais
partindo numa corrida em que já vencido
humilho+me nas encostas dos umbrais

ainda assim nada me engana mais
que as verdades da mentira crua
soubesse a impertinência a vaidade
e poderias apresentar+te nua
mas para quê cantar+te esta canção
se só no acidente encontras a cruz
já só aguardo a crucificação
em que serei dissonante jesus

pois não sou eu
quem te acorda
da heresia
quem te confronta
a covardia
quem te encontra
na poesia
de um dito tal
que tal cujo cria
quem te conforta
a arrogância
ou te destaca
a importância
pois dos poetas da nova vaga
sou quem te deve
mas não te paga



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