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kilu – vazio lyrics

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[letra de “vazio” ft. tilt]

[verso: tilt]
silente entre o ruído imenso, cheiro intenso
rezo para que não me queime e queime incenso
reviro os olhos numa de olhar pa’ dentro, olho o pêndulo
antes que a inconstância desta fome desmorone o templo
pai, eu sei que caminhei ao longo de eras foda+se
murchei brumas, pisei dunas e abri crateras foda+se
renovei+me nas primaveras todas
mas naturеza é natureza
paciente, só fico à еspera que morras
líder da cáfila só que se um dia eu abro a boca
serei mais que hálito a morte
eu cataliso o éter e por questão de caráter
eu hei de gritar “fráter” até que o teu cadáver pálido acorde
nem sei bem quantos litros sangrei
reguei o solo, dei cor à pétala
na década em que o incolor é rei
tenho sonhos doutro tamanho
tenho canto que pode limpar a terra
sem esse estranho banho de sangue
água cristalina caso o vermelho estanque
eis+me [planto?], de volta à superfície como um ex+atlante
queria tanto emputecer, diamante em bruto ser
hábil a polir+me e redimir+me antes de adormecer
às vezes sigo surdo, cego, mudo até que inerte surte
cato espinhou+se com o deserto nutre
às vezes sigo o erro como se ele fosse certo juro+te
tempo colapsa, perde tudo para que o meu trajeto mude
mortal projetado ao céu por um morteiro, certeiro
sem falhas nem medelhas para este mísero arqueiro
descobri a sede mas ela não viu que eu a achei
ok se a solidão é dor é porque o meu vazio está cheio
(cheio de erros) sou homem+robô, bem perro
(ó meus amores) não preciso de flores nem enterro
sou homem de mim mesmo
servo beija+me e deixa+me no aterro
até porque é para isso que escrevo
até sou blasfemo quando o paraíso descrevo
devo ser pior candidato a este plano
sou puro, sou mundano, sou divino, sou profano
sou mistura de ódio tuga e amor romano
deixa+me ser ao meu alcance e não da expetativa alheia
onde estive à beira de enfraquecer (quebrei o pacto)
estive de facto prestes a estar estendido de fato
dentro da copa da árvore e vivido sem nunca ter estado vivo
reconheci o esquecimento de mim
sei que vou morrer mas foda+se eu também nasci
entre o som estridente de bala numa diferente vala
onde a fatalidade consola, mais à frente a gente fala
e… o karma dói mas fito+o como se nem tivesse farpa boy
numa maré de azar sou carpa koi
essa corrente destrói mas eu navego contra
que a sombra do ego pr+nta e se a ponta do prego conta
pego a minha cruz isolo, laço e colo+me a um pedaço de arte
a ver se lá passo incólume no vazio
onde não choro nem rio
olho e sopro para o pavio!



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