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luso (ang) – prenda para vocês 4 lyrics

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[letra de “prenda para vocês 4]

[intro: luso & kid mc]
eu sou aquele que back pensou
concerteza meu irmão, o rap sente a tua falta
eu sou aquele que back pensou
yo marley, bora desembrulhar a prenda

[verso 1]
carreira segue tal e qual ao som que eu faço, sem backs
negra porque em cada tom que eu traço, cem blacks
fumam do meu dom e vão para o espaço, sem becks
e a cada pica bom, volto e desfaço, cem wacks
mano, eu vim do escuro e vou p’ró topo, sem leds
pescando o futuro a bico e soco, sem redes
chamam de imaturo porque eu voco, sem dreds
mas jah põe+me seguro e ‘ta no foco, sem dreads
locks na cabeça, e por mais que cem pegues
não há+cá peso o suficiente, eu trago mais de cem fat’s
joe’s em cada peça, e por mais que te entregues
eu saio ileso delinquente a frente de mais de cem bet’s
que ontem estavam a dar na cara e hoje estão a escrever sem mão
ontem disseram valas pára, hoje estão a escrever sermão
refizeram a didascália e o protesto é a reflexão
sem falar da adidas calha bem p’ro texto em conclusão
para quem explode pela guita, o money fast é combustão
vê no blog que ele edita o manifesto no tostão
posta um vlog de eremita sem pretexto no cifrão
a ver se bode ele não fica, mas eu presto+lhe atenção
eu sei quem foram os expiatórios dessa sh+t
nem precisa acusação, está estampada em toda a mídia
aos que ainda formam relatórios de um som street
eles apontam a munição dando rajadas na tíbia
mas o luso faz+se a pista, nem que for de muleta
filho de pai deficiente, a vossa dor para mim é externa
ponham na lista o vosso melhor atleta
ele não tem caixa suficiente, correndo só com uma perna
eu tenho n.w.a. no sangue, t.w.a. no sangue
dou prendas no meu verso porque eu tatuei com sangue
os becos dessa zona onde eu já atuei com bandos
eu trago a rua a tona porque compactuei com gangues, mano
que olham para o rap que nem jihadista para o alcorão
eu estou na track, que nem extremistas lá no islão
falta+te urânio para bombista, cá não irão
ganhar fudendo o crânio em fumo, com alguns picas no porão
talvez se vocês fumassem o que eu enrolo na canção
saberiam que nem toda a erva produz pólen p’ó pulmão
nem que vocês levassem o rap em colo, em contramão
eu deixaria de ser a conserva que vem repor a direção
mas, quem te aconselha hoje é visto como inimigo
roupa não espelha, o que eu visto não muda o umbigo
com o mel da abelha, eu invisto o quanto consigo
nos potes da escola velha, e insisto no mais antigo
que perde qualidade paralelamente ao vinho
se mais velho é bem mais fútil e o novo segue o percalço
na falta de equidade para ler a mente o adivinho
lança o dado mais inútil dando a majestade ao falso
que traz um rap mimico e investe pouco em fala
mais toques do que aula dada
não é algo que eu sempre quis ter
abalo sísmico, no rap usando a escala
com o enfoque que enjaula o brada no alto ponto de richter
eu quis ser bem mais limpo em cada rima
mas os versos ganham vida aonde a sujidade é máxima
eu vim ser novo olimpo p’ra quem lima
seu pecado em historia lida dessa divindade máxima
é clássica a rima estupida que eu trouxe cá
é tácita, menos pútrida e mais lógica
e a classe ‘tá bem mais lúcida e não toxica
quem tosse cá fica em duvida se há posse cá
do que eles entregam como prêmio garantido
para quem mata o rap aos poucos em busca do hall of fame
meu rap emprega o ser de um gênio que é trazido
dentro de um mundo aonde os loucos tomaram conta do game
condenam réus, que não é suposto estarem ausentes
e aos poucos vão demolindo o rap feito em português
arranha céus, eu tenho lotes suficientes p’ra remodelar o rap
e dar o prenda para vocês
dois lados da mesma moeda, eu sou o oposto do mercado
incorrigível como o cara que deu+me a coroa do sobado
e os manos só não admitem que eu sou um kid atualizado
porque eles não querem estar na sombra do meu corpo iluminado
[outro: kid mc]
eu sou aquele que back pensou



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