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mariana elisabetsky – o ranço rebelde lyrics

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[sra. trunchbull]
já sinto o cheiro se alastrando…
cala a boca, estou falando!
sinto um odor de confusão
nem todo mundo o percebe
mas conheço muito bem
é o futum da rebeldia
o fedor de oposição

mas já está resolvido, está contido
vou achar o mais fedido
o insultoso olfativo
e pra salvar o meu nariz
vou apelar pra ed. fís
e encontrar o verme tão repulsivo
(falando)
me acompanhem, parasitas. eu assumo a partir daqui, jenny

(cantando)
o ranço rebelde transparece no suor
e a ed. fís provoca isso
desperta um calor
e na sequência, um burlor
de um cúmplice submisso

tem que arrancar a praga e queimar
pra eliminar dirеto na raiz
quando a minhoca surgir
ela vai tentar fugir
esmaga, infeliz!

o cheiro dе agito
chulé de motim
catinga de pré+p+b+rdade
o ar de tumulto
um cheiro de golpe
a anarquia que me aguarde!

maltrapilhos e cansados
quem tem tempo pra causavos?
a displicina irá servir
pra podridão se extinguir
disciplina, disciplina
nos modela e sempre ensina
quem não gosta de rotina
e fofoqueiros de plantão?

pra quem desenha na cortina
quem começa e não termina
à isso se destina a disciplina

a vida libertina
certamente contamina
e no final culmina
em anarquistas de latrina

a pena arruína
e de pouco em pouco mina
o exponencial valor da disciplina

e quem rumina e amotina
e na surdina desafina
“eu posso ir ao banheiro?”
eu te conto pra onde vai

pra quem educa ou ensina
só triunfa quem domina
a disciplina, disciplina, disciplina
o ranço rebelde
futum de motim
catinga de pré+p+b+rdade
o cheiro de luta
de objeção
inhaca de pura falsidade

deslumbre um lugar sem crianças
tente imaginar
que sonho! que alegria
toda a calmaria, silêncio no ar

eu só penso em uma cabana
e dentro só o essencial
um enorme falcão que come furão
e constrói esculturas de sal

e me diz
não deixe que eles te roubem
os seus cavalos sem dó
se você conseguir
todos vão te aplaudir
com os seus…
neigh! neigh! neigh!

[nigel, falando]
ela pirou!

[sra. trunchbull]
a+há!
então, de sopetão
o verme levantou a mão
que horror, que odor repulsivo
eu jamais senti nada pior que o ranço rebelde

futum de motim
fedor de desobediência
o cheiro de luta
de objeção

eu não vou parar até quebrar
e a rebelião cessar
até a disciplina se instalar
e esse fedor passar



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