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mk (prt) – freestyle #04 lyrics

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[verso]

o que eu rimo é cadenciado providenciado pr+nunciado, anúncio, anunciado
anuncio o presente presenciado, sempre sentenciado
sente a cultura decente que assente, se sente, sem ser ceado
me’mo aqui sentado, tenho citado, sem hesitado
se hoje sou vinculado, é porque eu vim colado
a uma cultura que ainda dura, com um motivo caro
não me vendes, nem me compras, sou um artigo raro
um improviso, que protesta no beco
uma voz numa tarola, projetada do medo
o poeta da minha zona o rap manteve+o acesso
porque a bonança, não balança, na balança, não tem peso
não interessa, se tem interesse, que interesse e se eu interesso
com gosto composto, crio criativo num processo
da ganância despeço, é um amor que eu desprezo
eu vi no mundo o submundo e entrei no expresso
a minha gente, não tem agentes, não planeia editoras
enquanto tu fazes de tudo p’ra agarrar promotoras
vem+te a ideia que não tens veia compositora
e tens que pedir a tua miúda p’ra ser mais sedutora
eu vim da rua dread a mente se imuniza
aqui na rua dread o me’mo chão se pisa
o palco, não me harmoniza nem urbaniza
o mc imortaliza na rima que vandaliza
na rua, rivaliza e penaliza quem b+n+liza, totaliza
e não valoriza o c’a música sinaliza
cicatriza, civiliza, ela simboliza
não tens noção do que ela faz e do que eterniza
ele nunca quis demais, por isso profetiza
ele nunca teve mais, por isso diviniza
por cima d’instrumentais e minimiza
com recitais o que vós recitais e vitaliza
continuo na batida, com os que não deram à sola
a consola, já não consola, só desola, amor que se isola
passei a bola, entrei na escola, sem caderno sem esmola
fiz história no rap, trouxe um caderno com escola
viola, notas e escalas, para dar aulas em galas
encher, salas com dicas, palavras dá+las, doá+las
tu escalas, provocas, tocas, falas notas e balas
mas tu não és um cowboy só porque vives em dallas
ayoo
bate continência, com esse ar de incompetência
a quem faz arte com potência, c’a minha competência
é minha penitência vim da turbulência
rimas são brinquedos a brincar c’a existência
não há lugares, acabam o prazo em lagares
eu deixo a minha caneta para o caso de a alugares
e se um dia tu banhares e no caso de alagares
não há ajudares, p’ra rondares, no meu radar, não ‘tás a par?
eu dou um passo, num compasso melodio
e se eu me passo, é uma classe, é um quase demónio
sem fama, sem pódio, apenas sou reportório
serei poema notório, cantado no meu velório
num instante imploro, não é bastante o que eu exploro
o distante é dissonante, eu disse tanto, é dissonoro
adiante é o pior e confiante eu melhoro
onde elaboro, enamoro, aprimoro um sonoro
és imaturo e inseguro, assim impuro
assim me vejo, assim me curo, assim seguro
assim me duro, maduro, subir o muro, mais puro
assim me apuro, aturo, assim o juro
acima de tudo, perdure, naquilo que escreva e misture
que eu continue a ser voz de quem não tem futuro
fascine o ensino, sem décimo ensino
assine e ensine o genuíno, keith guru



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