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nabil – poesias de guerra lyrics

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tu tu tu tu tu segura a rajada nem pá na levada
pq minhas rimas não são maquiadas
são poesias de guerra
direcionada
olho no moio pretos de cara pintada fazendo comboio
nois embarreira o trajeto jao
policia n-z-sta os nego e piolho
dócil como um fóssil no deserto e uma flor
de lis cruzaste meu caminho eu era a dor
simplesmente elis
salvaguarda o front sentinela e réu no meu pais
nois com anemia falciforme como ser feliz
ceis não vão me entender sem bis sem repetição
apenas calibre apontado mira no alvo
um homem de terno grisalho e calvo
ceis pode apertar 10 vezes o play
mas só se tivesse sido um escravo
sentir o que diz a palavra
pra então ligar a figura encerro meu vô falou sitiar
antítese de se humilhar o mesmo de cabeça baixa
o mesmo que pode matar os seus medos
desejos meus pêsames
vou largar na cara tudo que tenho proceis

só poesias de guerra. poesias de guerra
lugar febril de magoa ali onde o ódio se encerra
só poesias de guerra. poesias de guerra
lugar febril de magoa ali onde o ódio se encerra
e renasce e floresce e um homem padece e se pá
ate se esquece do amor
ele clama declama se desfaz em sua dor
e se for olhar pra mim comece pelo rosto

n-breza valor não se mede
se os verdadeiro se vende na sua psique de crente
sua mente ta fora de rédea eu vou as compras compro
armazeno monto um -rs-nal pego pelos corações pr-nto
soldados com general
obstinados como mumia abu jamal
cara de mau black dread lock armados
e as cara de favelado
desiguais coisas abissais e um copo de ódio decrepito
nois mente marginais politico mente no púlpito
ceis mente pra quem heim
dez parda dez preta
todo nojo infringe ate os seus mandamentos faz os boy
meter loco no sisu zoio azul pra tomar nosso lugar mano
vai tomar no
eu vou na favela vejo um neguinho de canto
aos prantos lixo e destroços… barraco pegando fogo
onde o governo
riscou os fósforos a mídia nos odeia ne
alguns rapper nois odeia
ne mas se eu abrir meu caderno
ceis vão sentir o que tenho proceis

só poesias de guerra. poesias de guerra
lugar febril de magoa ali onde o ódio se encerra
só poesias de guerra. poesias de guerra
lugar febril de magoa ali onde o ódio se encerra
e renasce e floresce e um homem padece e se pá
ate se esquece do amor. ele clama declama se desfaz
em sua dor e se for olhar pra mim comece pelo rosto

tu tu tu tu tu tu eis um homem de coração gelado
mente e pique de iraquiano filho de marcus garvey
traz em si
o sangue de nordestino a cor da pele de um odiado
vitimado e nem ai sasquatch pisando na hy society
rostos no escuro numa encruza de barranquilla
ou melhor dizendo numa encruza de uma favela jão
gírias na dissertação erros são propositais… mil perdoes
mr pasquale vim afrontar intelectuais
seu tesouro meu bom e nada
suas mina pra nois e nada ceis pode apertar mil vez o play
vão continuar entendendo nada mano eu falo de honra
e pra um soldado a desonra é ele piscar num milésimo
falo de amor a quebrada jão meu vô falou sitiar
antítese de se humilhar
o mesmo de cabeça baixa o mesmo que
pode nutrir. devaneios no sereno
em tempos de terrorismo
e meu complexo de árabe jogar na cara do ceis

só poesias de guerra… !



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