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n’ativa – o crime vai e vem lyrics

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[verso 1: dactes]

o crime vai e o crime vem negô…

o crime vai e o crime vem, na calada da madruga
eu p-sso reto sem vacilo pra não dar moral pros bucha
não me -ssusta mais fí
porco fardado, puta
esse sistema já ta chato
na quebra se foi outro truta, a queima roupa

em mim um transito mental
não sei nem vi, se moscar é sem tchau e nem bilhete
eu to’ na sede de vingança
vou cobrar cada cabeça
eu sinto o cheiro de morte
reze antes que aconteça

eu tava chegando do trampo, um mano me acenou na esquina
respirava rápido na fuga, adrenalina
ele pediu pra chamar a vó dele mano, suspiro
três minutos depois ouvi mais de quinze tiros

no ar o desespero, lagrimas no chão
mais um corpo estirado, todo furado pro caixão
o bagulho é doido, tenebroso, viu?
enquanto eu termino esse verso outro mano já caiu

[refrão]

a morte quer me visitar
mas não vai conseguir
o crime vai e o crime vem negô
é só saber o caminho que vai seguir

[verso 2: jeferson devon]

não é que eu deva ou que eu ande preocupado
mas é que eu vejo tudo porque olho pra todos lados
o que eu vejo é um absurdo, mas me mantenho mudo
porque aprendi com os caras certos fazer o errado

é que eu ando ligado com quem vem de contramão
porque esperto não é quem rouba e sim quem engana o ladrão
a noite é escura, mas as intenções são claras
rapá, essa é a perpetuação do meu caos particular

a vida é emoção só quem tá pr-nto se emociona
a morte é uma ilusão que só a vida proporciona
cê me pediu não pediu? toma!
a esperança ainda não morreu mas tá em coma

e eu quero dinheiro, respeito pros maloca
na pista, terrorista, sou elite dessa tropa
“é real” não é filme, “não é o creme” e nem o crime
“fale o que quiser”, só não me subestime!

[refrão]

a morte quer me visitar
mas não vai conseguir
o crime vai e o crime vem negô
é só saber o caminho que vai seguir

[verso 2: sico]

lado escuro da cidade, sem dó, sem piedade
aqui o chicote estrala, mente cheia de maldade
de quebrada na esquina com a quadrada na cintura
bolso cheio de cocaína, brisa loca, adrenalina

eu to atento, eu to esperto minha cabeça ta pedida
sem vacilo na quebrada, se não vai pra outra vida
e a rua tá deserta, a mente tá a milhão
os playboy sobe o morro e compra pó na minha mão

sem um trampo, sem respeito e um filho pra criar
o que a sociedade rejeita, a rua aceita “pode pá”
vida bandida é sem futuro uma hora eu vou cair
eu só penso na minha coroa que nem vai se despedir

caminhando na viela eu tô ligado e tempo inteiro
noite p-ssada tive um sonho que “acordava” no bueiro
avistei o giroflex, não tem pra onde correr
sei que vou ser um homem morto, mas dou minha cara pra bater

quatro tiro’ na cabeça, já sabia que tava escrito
minha vida não tá na bíblia, mas esse é o último capitulo

[verso 3: tyro]

maldade de rua, carrego o meu próprio peso
vi a maldade nua e crua parada em vários beco’
aumentando meu desejo na “perifa” mais escura
na esquina senti medo com o pisca da viatura
quando a máscara cair não vou temer a criatura

a noite é uma criança traiçoeira, é foda
da forma mais pura, se torna perigosa
marchando tipo soldado vou vingar meus ancestrais
no campo de batalha mano meu não vai ficar pra trás

desde moleque eu to na esquina junto com os meus irmão’
tenho um pouco de idade mas já conheço a lei do cão
sua mentira é minha realidade, acredite na ilusão

quem tem arma tem respeito, cresci num lugar -ssim
me tornei mais um suspeito e é o que dizem por ai
reação, novo efeito, um inicio e um fim
vagabundagem na veia e eu me mantenho ligeiro
um salve pra minha quebrada
e um brinde pros meus parceiro

se não der espaço a gente toma tudo dos bacana
na esquina em que eu cresci, tu não durava uma semana
(haha)

[refrão]



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