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nerve – mínimo lyrics

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[letra de “mínimo”]

[intro: vrz, nerve]
“caem no chão como o respeito que eu por ti não sinto
tento mas não consigo ouvir+te porque és ridículo
o teu máximo é o meu mínimo. deixa ver se simplifico.”

ghost wavvves
nerve morre no fim (lamento o spoiler)
o bode (o próprio)
um terço de escalpe (rezem por mim)
‘tá a ser um ano e pêras

[verso 1]
dude, eu…
entro na espelunca tipo o dono desta gaita
na tua cara e a pés juntos, sem pachorra p’a ser sniper
no fim, não me despeço. não ‘tão vivos p’a falar
“nerve, às vezes só parece me’mo que tu vives p’a falar.”
é. não tenho temas. só motivos p’a falar
‘tás com pressa, roda essa e eu ensino+te a travar
explico devagar. com a mesma delicadeza
com que explico a uma flor porque tive de arrancar

judas, diz aos outros onze q’hoje
acordei com um mau pressentimento
então não creio que haja ceia (fode+te)
surge no meu gig, aprende o que é uma casa cheia
eu já não “espero” que haja malta. (dude…)
não sei como, falta+me o que na classe baixa falta
sobrevivo mas, palavra(,) com prefixo a negrito e caixa alta
já no que toca a letra daninha, vê como a lenda caminha
mando p’a caminha a tua zona, até se for a me’ma q’a minha
[refrão]
é claro que me esmero. (mas é claro.)
é assim que o verso acontece. (sabes que mais?)
na verdade, o que é incrível a sério, é tu não fazeres o mesmo
e ainda vires com essa conversa. (sem querer ser ofensivo.)

claro que me esmero, burros de merda
é assim que o verso acontece. (sabes que mais?)
na verdade, o que é incrível a sério, é tu não fazeres o mesmo
e ainda vires com essa conversa
eu acho que ‘tou a fazer o mínimo

eu disse + acho que ‘tou a fazer o mínimo
enquanto + ‘tou a exercer domínio
(é engraçado. é engraçada, essa merda.)
eu disse + acho que vou é fazer a minha
(é uma merda engraçada, essa, por acaso.)
enquanto + ‘tou a exercer domínio

[verso 2]
maninho, és lírico? (foda+se…) finge que eu não ‘tou aqui
vi a tua querida. em princípio, eu não ‘tou a fim. (respira.)
é só a mim que não importa o teu cp?
tenho+os desde ’05 a querer saber de que zona vim. (longe.)
ainda a flipar sem rodar a tábua (mullen)
‘tás a afundar? não. impressão tua. vê+se pela marca de água
tu não tens cura. e essa ferida, nem leitura sara
se nerve não te diz nada, não vai com a tua cara
já disse o víruz, o teu máximo passa a mínimo
no fim de cada gig levo a cabo um hara kiri. (só no fim.)
com cada pratada, quem dera a bimby
dirigires+te a mim, isso é tipo eu falar com o cesarinny
ninguém se diz o tal, digo+te eu
se não, diz+me quem. tu ou um amigo teu?
eu que nunca fiz um filho, no fim tudo é filho meu
se calhar nem sou assim tão gigante, és tu que és pigmeu. (pensa lá um bocadinho.)
derrota ou púlpito
aqui, quem se importa? rota é kodokushi
‘tou com fome de fumo. enrola o sushi, roda e volta ao estúdio
dude, isto é só estúpido. mal te aguentas nas canetas
uns são melhores com números, outros são melhores com letras
[refrão]
é claro que me esmero. (mas é claro.)
é assim que o verso acontece. (sabes que mais?)
na verdade, o que é incrível a sério, é tu não fazeres o mesmo
e ainda vires com essa conversa. (sem querer ser ofensivo.)
é claro que me esmero, burros de merda
é assim que o verso acontece. (sabes que mais?)
na verdade, o que é incrível a sério, é tu não fazeres o mesmo
e ainda vires com essa conversa



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