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orteum – r.u.a. lyrics

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[verso 1: nero]
a dica é a me’ma em todo o lado
orienta o teu de qualquer forma
aumenta o desemprego, expediente, assalto é norma
o pano foi manchado e já ninguém o lava agora
crime veste+se a rigor e bate a hora
uns de capuz e fato de treino aguentam pressões
outros de fato e gravata na compra e vende de ações
discursos de paz com armas que rebentam nações
(dizem que há sh+t aqui)
ali babá e uns 40 ladrões
a escola foi+se
mas ainda correm quando toca o sino
isto não é bagdad mas aladinos têm shot aos chinos
esperam que estejas a dormir e dão+te o grampo ao guito
pr+ntos a pôr+te a dormir de vez caso te aproximes
passo a passo, manca o filme e acabaste por te habituar
a apreensão que vês na sic vai voltar a circular
neste mundo todos matam por ganância a todo o custo
a rua é só mais uma forma de fazer dinheiro sujo

[refrão: tilt]
reserva campas no simulador a cor de guerras santas
lavagem tipo que hoje até se fazem moedas brancas
aqui não há doutores mas se tu fores ganda mangas
há remédio em cada esquina em que andas
aqui vai um r pelos restos, répteis
de rápido regresso, reprodução relax
u pelas urtigas, unem+se nas urnas
a, armas, ar, [abafado?], abismos roubam+te o almoço, rua
[verso 2: scorp]
a me’ma história, fazer paca pa’ poder sair de cena
num dia apertado pela bófia no outro pelas algemas
férias caras, sol e palmeiras
boas [vazas do palmeiras?] agora vazas carteiras
só bula da montanha, mula passa na fronteira
‘tão fuma que já me cheira
queres meia, levas inteira
quem apanha sabe
quem sabe é do rebanho
mas falas do que sabes rapazes abrem+te um lanho
moeda deu brasa, queda, só o crime ganha força
a tentar sair da merda, voas com asas de mosca
semana à semana, assunto é grana, não engana
tubarões a vender peixe, os clientes querem a escama
uns alimentam fam’s, outros só se alimentam demos
andam às voltas na rua como as luzes das sirenes
ninguém toca, arrombam porta
jogo sujo nada importa
só querem saber da pureza quando a conversa é coca (+sniff+)

[refrão: tilt]
reserva campas no simulador a cor de guerras santas
lavagem tipo que hoje até se fazem moedas brancas
aqui não há doutores mas se tu fores ganda mangas
há remédio em cada esquina em que andas
aqui vai um r pelos restos, répteis
de rápido regresso, reprodução relax
u pelas urtigas, unem+se nas urnas
a, armas, ar, [abafado?], abismos roubam+te o almoço, rua
[verso 3: tilt]
a noite anda [de pé?] nas ruas
onde passas de dia de bote com a miúda e um cigarro
nunca fui aquele patrão
mas sempre conheci as nódoas
da palma da mão do (pah)
sujas como o coitado que baza com o sabão no saco
eu, sempre fui bom observador
fazia documentário sobre
se não és otário esconde+te (ahahah)
exagerado tipo senhor roubado, roubo+te
mas tem cuidado porque o rádio ouve+te
paredes têm ouvidos e há muitas paredes neste hospício
como viste não é triste não acreditar em nada
é isso, por isso vivemos como bichos
à espera do sangue pa’ tocar os sinos
a rebolar nos espinhos
dizem que não dá para odiar o guito
eu acredito nisso quando todos querem provar o líquido
tu hás de mergulhar nos químicos
queres sonhar em beijar os dígitos
sem princípios cívicos, é aqui onde eu vivo

[refrão: tilt]
reserva campas no simulador a cor de guerras santas
lavagem tipo que hoje até se fazem moedas brancas
aqui não há doutores mas se tu fores ganda mangas
há remédio em cada esquina em que andas
aqui vai um r pelos restos, répteis
de rápido regresso, reprodução relax
u pelas urtigas, unem+se nas urnas
a, armas, ar, [abafado?], abismos roubam+te o almoço, rua
reserva campas no simulador a cor de guerras santas
lavagem tipo que hoje até se fazem moedas brancas
aqui não há doutores mas se tu fores ganda mangas
há remédio em cada esquina em que andas
aqui vai um r pelos restos, répteis
de rápido regresso, reprodução relax
u pelas urtigas, unem+se nas urnas
a, armas, ar, [abafado?], abismos roubam+te o almoço, rua



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