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parteum - rumo lyrics

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[intro]
é o boi brabo, companheiro
peão morrendo, boi pegando, e aí?
(haha)

[verso 1]
flow sagrado como sonho de morpheu
na briga eu desafio mitos
revirando m-n-scritos como filósofo desanimado
mcs trocam de lado como atravessamos ruas
que rima é essa sua? a minha é rara
conversão de cada linha pra moeda mais cara
tento amá-las como um magnata centenário
eu tenho vários lugares pra visitar, chucros pra me xingar
mas eu vou continuar
até que a tinta acabe, até que o mundo acabe
até que o povo saiba que há muito mais que raiva em cada nota musical
escute, é rap nacional, mas eu sou internacional
praça econômica do calçadão de santa mônica
a praia de armação, chinelo e meia
tipo um mexicano insano, ouvindo um som, fazendo um som
quem tem o dom preste atenção
nunca nos rótulos que criam pras rimas que faço
inovação e consciência além do texto de fato

[refrão]
um rumo pra chamar de seu
o dom que o tempo deu venceu as garras da tolice
eu nunca disse que seria fácil
folhas de almaço cobrem cada p-sso nessa dimensão
me pego mais a rima até o refrão
ache um rumo pra chamar de seu
o dom que o tempo deu venceu as garras da tolice
eu nunca disse que seria fácil
folhas de almaço cobrem cada p-sso nessa dimensão
me pego mais a rima até o refrão, então

[verso 2]
limpo como a água da fonte mais pura
caro como a cura de doenças que um governo cria
inspiro best sellers como queiram
na batalha da coroa de latão
eu não me curvo ao rei mandão que nada sabe sobre hieroglifos
livros que se movem como gente
a morte é convincente pra quem fica vivo
contratos são c-mpridos, empresários são falíveis como táticas de guerra
nessa esfera onde a inveja é o metro
eu ando reto mas na curva alguém me espera
pra entrar no meu sapato, nunca
me livro das correntes como um culto e me eximo dessa merda que me quer no chão fudido, mal pago, desesperado
há algo muito errado no ar
na hora de brigar ninguém separa, eu nada falo mas tem sempre boi na linha
escravo de cada linha que guardo no meu caderno
bem vindo a esse inferno que criei pra algum de nós
te dou o business como foz, um coração, como robô do mágico de oz
erguendo a voz no silêncio de cada p-sse enquanto séculos p-ssam
sem que o mal se mova
nessa alcova do gueto de cada mente, eu sigo em frente

[refrão]
um rumo pra chamar de seu
o dom que o tempo deu venceu as garras da tolice
eu nunca disse que seria fácil
folhas de almaço cobrem cada p-sso nessa dimensão
me pego mais a rima até o refrão
ache um rumo pra chamar de seu
o dom que o tempo deu venceu as garras da tolice
eu nunca disse que seria fácil
folhas de almaço cobrem cada p-sso nessa dimensão
me pego mais a rima até o refrão, então

[verso 3]
otimista na arte da guerra, planos mudo sempre
quando dizem que o rap não presta eu sei que é convincente
falar mal da verdade do mundo é ser intransigente
se curvar à vaidade dos burros nunca, verso potente como bombas
quem me tromba quer saber, ouviu dizer que quero ter mais do que tal e tal
poucos do meu grau farão o mal só pra ser mau
então sublinhe cada linha desse verso
eu sou o inverso do que charlie era pra willy wonka

[refrão]
um rumo pra chamar de seu
o dom que o tempo deu venceu as garras da tolice
eu nunca disse que seria fácil
folhas de almaço cobrem cada p-sso nessa dimensão
me pego mais a rima até o refrão
ache um rumo pra chamar de seu
o dom que o tempo deu venceu as garras da tolice
eu nunca disse que seria fácil
folhas de almaço cobrem cada p-sso nessa dimensão
me pego mais a rima até o refrão, então

[scratches/outro]
há uma frase que diz: “renovar ou morrer”
vamos renovar



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