primeiramente - pro que der e vier lyrics
[refrão: gali]
ouvi, que só depende de mim, fazer minhas fitas virar
água de côco, zóio baixo, fruta do cacho e a minha dama pra me acompanhar
pro que der e vier
der e vier…
[verso 1: gali]
indescritível sensação, dom da composição na batida
é a alma que fala com calma, você chega ao longe
dos verme, das cobra, da sogra pra além do horizonte
eu aprendi a fazer num é de ontem
montaram armadilha, arapucas do porco
sufoco, céloko eu saí vivo
cheguei mais perto de achar um motivo
é pra rua não ficar sem voz
jamais a sós do espírito santo, rj na volta
coca com gelo por favor…
decolou pousou, fechou!
não sou do tipo que simpatizou pra chegar onde chegou
[verso 2: raillow]
porque eu vi a vida e o tempo pela janela
p-ssam horas pra nós e anos nas celas
e eu só querendo ela… fugir pra qualquer lugar
uma praia abandonada cabana beira mar
tem alimento pra uns anos felizes e uma caravela pra gente escapar
a firma milionária pra dinheiro não ser mais problema nessa merda de mundo, vai!
é um pega, e do outro lado pegaram o maluco e o pai
desci a rua tranquilo ouvindo tudo tava suave a favela, escureceu como!?
blackout a mando, é o comando mostrando a lei, e a lua sendo a vela da noite bela..
observado por multidões enquanto o suor no olho cega
e nós agora é o poder sem banca, sem p-ssar pano e eu quero ver quem nega!
é julho em são paulo, são pedro ta forte aeromoça serviu e o sul congela
o brasa é nois, foda se o governo e é nóis! a cj é o crime delas
aquisição e um champagne, progresso pra minha mãe ter o barraco que ela quis
e eu ouvi dizer que só depende de mim, os dog pela casa e as carne na panela
você merece mil polegadas na tela, o brasil todo e as vistas mais belas
entre pragas e sujeiras que esse mundo criou…
entre pragas e sujeiras que esse mundo criou, vendo aqui dessa janela!
[verso 3: leal]
mente confusa, frio, arrepio
tem quem sente na pele e também quem não sentiu
cidade cinza, eu não me perco entre os becos
só nos secos corações, onde vilões fazem bem feito
eu não aturo autoridade quando não me autoriza
desliza o pensamento entre folhas de caderno
não luto contra o tempo, e desvio do averno
milhares morrem memo, maldade mundo moderno
é um gole num falerno, eterna lembrança
um brilho que me guia no olhar de uma criança
esperança brota, coesa, e as carta na mesa
vou vivendo e vejo como é
num muro escuro, grafite convida a vida que sofre
lutando sempre desde cedo nessa minhoca mecânica
os menó com o cano e pá, aterroriza é o pesadelo
o descabelo da senhora de quebrada
onde o p-ssado no futuro vale nada
a não ser a sua mente mais pesada
e pros que fala que isso é pouco que eu nem discuto
pois se o pouco que eu faço, se você fizesse seria muito
nem fico puto, melhora o intuito é escroto
seu rap não melhora se você zuar o dos outro
porra entende a luz acende
somente quando você merece e pronto
[refrão: gali]
ouvi, que só depende de mim, fazer minhas fitas virar
água de côco, zóio baixo, fruta do cacho e a minha dama pra me acompanhar
pro que der e vier
der e vier…
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