rap box - bastardos inglórios lyrics
[intro: fbc]
salve, léo! casa1, rap box, aqui fabrício fbc original g.e., dv tribo. salve cintia savoli, mazin, black, a banca records, aqui é o rap, porra! xia!
[verso 1: cintia savoli]
perigo, alta voltagem, essa bomba vai explodir
comecem a catar os cacos porque eu não vou tá mais aqui, meu fi
o universo é desencanto, tim maia nos fone
e os al capone de plantão são tudo clone
dudu cheirando a danone os michael corleone
entre o amor e o ódio, aqui vou eu
sombra na noite, ego que eu não quero é meu
e quem já se fudeu e quem ainda tá por vir
tenho que admitir, cês sabem fazer o din’
tem os que chega agora e dita as regra
tem os que espera a hora e não arrega
tem os que duvidou e quem não se informou
tem quem respeita o corre e não se entrega
cortando cabeças sem cérebro (sem cérebro)
cês tão pegando carona sem mérito (sem mérito)
cuspindo no prato que come (que come)
bate no peito pra dizer que é sujeito homem
dão combustível pra minha inspiração
os bpm agradece a preocupação
dando corda pros que me querem na forca
em troca, mais um rap box na conta
vou bagunçar essa organização
nossos soldados já estão em formação
e que se fodam likes, eu quero vidas
já dei meu recado, eu tô de partida
[verso 2: mazin]
ó, minha meta esse ano é ganhar um grammy
viajar dentro de um opala clássico
melhorar a condição pros meus iguais
e que ninguém -ssocie nossa imagem com a do tráfico
tu quer acabar comigo, eu quero acabar com a luxúria
princ-p-l motivo do cara cair pro crime
sei que é foda querer andar na moda
mas não se deslumbra com a vitrine
racismo fede, é perceptível
plano é único, infalível
branco rico não gosta de preto
chuva de bala no teu conversível
nasci poderoso como o raio negro
luto pela minha família, meus iguais
peito chora com o desfecho desse enredo
ao saber que a cada minuto um irmão fica sem pai
hoje eu tô querendo o mundo, hoje eu quero tudo
aquilo que é pra ser nosso por direito
aonde eu possa estar andando pela rua
sem ter a preocupação de ter uma bala no meu peito
mais um mano meu se foi e eu não tô feliz
mas um ano que se p-ssa e outro “aqui jaz”
cada preto que se vai é uma cicatriz
no meio dessa guerra eu já não enxergo paz
[verso 3: black]
ah, cê consegue lembrar de quantos dos nossos irmãos já caiu pela área?
é foda ver que juiz sempre segue com a merda do jogo e não marca a falta
quer sentir a falta, se é preto e pobre, cês não sente falta
isso gera revolta, sirene pra nós fica sempre na escolta
irmão, qual o teu sonho?
daqui eu vejo vários tendo que fazer o que odeia pra fazer uma grana
e conseguir botar pra frente o que realmente ama
conseguir botar pra frente quem realmente o ama
eu moro onde a polícia mata tanto quanto a falta de perspectiva
crime é tipo areia movediça: quanto mais você movimenta, mais você afunda
rararara…
prometi voltar com a vitória
por todos que apoiam minha trajetória
por todos que ainda estão na memória, ia, ia, ia
medo de arriscar o que causa a derrota (causa a derrota)
tem mais pessoas que desistem do que pessoas que frac-ssam nessa história
[verso 4: fbc]
eu lembro da paulicinha, do hamilton, neguinho, sonhando com as cifras
tirando umas notas no ritmo louco, sem nunca desafinar
eu nem vou duvidar, é sem dúvida que essa vivência não é coincidência
a polícia nos mata com recorrência
é pobre dos dois lados da ocorrência
e o tal do cefet, cê faz? não fiz, cê fez? também não, aí
aprendi a dividir com a calculadora que só sabe subtrair, ei
menores do bang, uma pá se pá, milhares que sem uma saída
vejo, se perdem aqui nesse trem, não deviam tá, prá prá
meu time é o futuro, futurista faturando, põe a ficha, pague à vista
então -ssista, sangue cheio pelo visto, hasta la vista, baby
que dessa vez ganhamos, ganhos é o sonho, amor, de um apanhador de sonhos é o sonhador
sentindo o cheiro da vitória de longe igual cânhamo
original g.e., original g.e
original g.e., salve, dv tribo! (salve, dv tribo) original g.e
enquanto a família tradicional (tradição) destila ódio pra caralho (pra caralho)
crianças me chamam de tio, chamando bolsonaro de pai
mas se o cria da rua não me deu som
meu herói é o brown, não o whindersson
lembra lá da canela do anderson?
é isso que eu vou fazer com esse som
vitória pra mim, vitória pra nós, encher o copo dos louco
hoje os jornais sensacionalistas vão cobrir meu sucesso e não meu corpo
um brinde pra nossa mudança de vida
isso que eu chamo mudança de vida
respeite a nossa história de vida
dobre a humildade, prá pru prá!
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