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stray (portugal) – verão lyrics

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no primeiro dia de aulas, toda a turma falava das férias
eu tinha vergonha das minhas em relação às dos meus colegas
eles contavam histórias de aviões, de piscinas
eu p-ssava o verão no quintal onde me sentia nas minhas quintas
entre ninjas no telhado, nas árvores, na bicla
o mundo todo cabia naquela rua sem saída
os joelhos esfolados, gravilha na sapatilha
o tsubasa e o porto jogavam na mesma equipa

eu queria ser redes, mas nem a mim me defendia
e o que não tinha nas canetas punha nas canetilhas
fazia as minhas próprias revistas
e não havendo o que ler, então eu escrevia

“mas o stray não sabe nadar, yo”
era isso, era isso que o rádio me dizia
e realmente nessa altura eu não sabia
mas tinha o (???) era o puto do bairro lá da vila
não ia à praia, mas ia à terra
e a outro planetas onde o escaravelho impera
não ia ao céu, mas ia à erva
e via mesmo os pirilampos acender entre a giesta

toda a gente com quem trabalho me fala das férias
eu tenho vergonha das minhas em relação às dos meus colegas
eles contam-me histórias de aviões, de piscinas
eu p-sso o verão escondido, metido na minha vida
entre ninjas ou sozinho, em casa sem companhia
o mundo todo cabe nesta cabeça sem saída
com os joelhos esfolados e os cotovelos em agonia
porque meti na pinha que ia treinar muay-thai aos trinta

eu naõ queria lutar, mas a raiva -ssim me obriga
e só já levanto a caneta, pousei as canetilhas
e faço as minhas próprias rimas
vai havendo quem ouça, então eu escrevinho

“mas o stray não sabe rapar, yo”
era isso, era isso que os dreads me diziam
e realmente nessa altura eu não via
não podia ser hip-hop, só um puto estranho lá na esquina
ia aos concertos, mas não com a gera
era de outro planeta, um forasteiro de outra esfera
e até hoje, fiquei à espera
e vi todos os pirilampos que se acenderam nesta merda



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