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subtil – separar o mal do bem lyrics

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quando nada pega, quando nada inspira
cabeça segue e rasga a página que se vira
rasteiras que a vida prega, a barreira de uma mentira
a maneira de como me elevas faz-me ver o que não queria

não chega paz e harmonia
quem trabalha noite e dia está farto
e quer mais do bónus da companhia
1000 cromos em caderneta, 1000 drones na vigia
a controlar os p-ssos, queres manter em sintonia

depois de um dia quente quase sempre a noite fria
acabo em ambientes onde normalmente não ia
‘tou ciente do que quero, quero o que ontem queria
criar a cria, fazer o que todo o pai devia

20 anos a cair sem querer, falar sem saber
as at-tudes fica para quem as pratica
tudo o que dás duplica, o karma vai-te fazer ver
não é o que tens mas sim o que fazes que cl-ssifica

não chega limpar o lixo, matar o bicho
tens que ir ao fundo, ver a raiz do problema
ser feliz no meio da vaidade e do capricho
é mais difícil do que orgulhar a cota mena

não chega limpar o lixo, matar o bicho
eu tenho o olhar fixo para o que aí vem
não chega rezar, tatuar um crucifixo
tens que acreditar e separar o mal do bem

já estive perto, eu estive dentro, respondi a crimes
não foi em filmes que aprendi a lei do oriente
hoje estou atento a esta cambada de cretinos
bovinos bombados (?) que nem a mãe deixam contente

nada dura sempre ou o meu sempre dura pouco
e eu concentro-me e centro-me em fazer m-ssa para o reboco
na verdade, a realidade não são putas e água de coco
eu ‘tou na luta, 1000 marcas ocultas pelo corpo todo

eu quero mais que 500 euros no bolso
9 horas de repouso, dias sem almoço
eu quero mais que uma corda ao pescoço
um cinto apertado enrolado ao meu esforço

há que ser cuidadoso, eu vi muito curioso
a ir e não voltar ao encontrar um sinal luminoso
um ritual duvidoso, duas carrinhas para 12
quando um gajo era puto deixava o bairro em alvoroço

nós crescemos, mas nada apaga a fama que temos
nós sabemos, não vamos com mais para voltar com menos
nós corremos, sem nos cansar, sem nos queixar, aquilo que queremos
fazemos o que podemos para lá chegar
para lá chegar

não estudei a gramática, ligação telepática
nunca forcei a temática, é tudo inspiração
não encontrei a solução, nunca fui bom a matemática
sou melhor numa sátira do que numa esquação

bem-vindo à terra árida, clássica no verão
uma abordagem válida para aqueles que vêm e vão
uma paisagem pálida bloqueada pela construção
vendida a meia dúzia, alugada a mais de um milhão

vou na turística, a mística porque cá é diferente
a característica que nos caracteriza sempre
a corrente estabiliza sempre
mas é-me indiferente

só quero viver bem, rodeado por quem me quer bem
com quem me quer bem só quero viver bem
nunca quis viver aquilo que eles vivem



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