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vulto. – beka beka beka lyrics

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[intro: tilt]
o meu prédio é um cérebro abandonado

[verso 1: tilt, l+ali]
o meu cérebro é um prédio abandonado
ressacado de oxigénio
se corpos ficam aqui eu vou fundar um cemitério
semi+sério pedrado
tanto que ando de lado
negro como o meu sangue coagulado
no canto da narina depois da linha de à bocado
e eu não tenho que sair do quarto pa’ viajar no espaço
vê+me a fumegar sentado
a lacrimejar bagaço
este portefólio de drogas é o manto com que me tapo
escrevo na mesma folha há cinco anos
e assim que entras no lobby mostro a cinco manos
como nasci dum vómito
sou espeto, criei um boneco diabólico
penso que demorei no projeto por excesso de dar códigos
vivo obcecado com o domínio sem saber porquê
bem vindo ao condomínio onde o cego crê no que vê
meu tubo de ensaio sobre a cegueira
arquiteto a meter crânios rolar na betoneira
conforme tanto queira
na terra onde todo o santo rola no lodo do pântano
onda a sereia canta+me e diz: “por favor escama+me”
(e diz: “por favor escama+me”)
vivo com um rancor random
partilhamos espaço e mesmo motor de cânhamo
duvido que alguém tenha uma ideia
sem eu abrir fendas na plateia tipo que o teu dj odeia+me
sa’foda o teu dj, ele não passa o meu som e ainda bem
alimentei+me com pontas
l+ali mantém+se nas ondas
no ponto e acerto e a dar+te b+tt s+xo com sondas
como é que queres que eu ponha o nosso som
se na ronha m+st+rba+se na prostata com mic na bolha
acorda! formato bigorna do rap tuga
no bolso da camisola uma flor que verte espuma
hoje vim+me num manequim, senti+me judas
mano ri+te e mando vir mais vinte [?]
a minha vida é uma comédia (jura)
equilibrista maneta com síndrome de [?]
acho que os melhores gigs são os da tuna académica
e sou só mais um que diz que o rap tuga é uma merda
[refrão: tilt]
confesso que não sei servir um copo+ um copo+ um copo
mas sei beber a garrafa sozinho+ zinho
juro que…
confesso que não sei servir um copo de vinho
mas sei beber a garrafa sozinho
eu, confesso que não sei servir um copo de vinho
mas sei beber a garrafa sozinho
eu juro que não entorno e rego o solo do meu caminho
porque ela já tem sal, floresce o mal no meu jardim
confesso que não sei servir um copo de vinho
mas sei beber a garrafa sozinho
eu juro que não entorno e rego o solo do meu caminho
porque ela já tem sal, floresce o mal no meu jardim

[outro: tilt]
confesso que não sei servir um copo de vinho
mas sei beber a garrafa sozinho
eu juro que não entorno e rego o solo do meu caminho
porque ela já tem sal, floresce o mal no meu jardim



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