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xoto – setubalense lyrics

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[letra de “setubalense”]

[verso 1]
setubalense
carrego na alma uma garra uma raiva amarrada a uma corrente irreverente dum rio azul
cresci a correr nu pela praia da tróia, que saudades..
meu refúgio, meu casulo..azul..
areia fina, tarde em família
falar na bola deriva que adoptei o grande amor da minha vida
ri, corri, chorei e cai de bina
comi o que pesquei c’a cana do meu avô
explorei dunas, observei luas, apanhei navalhas e conquilhas
foi o meu pai que me ensinou
esquilhas no assador
terra de pescadores
gente humilde, gente simples, gente boa, bons valores
poucos ricos, muitos trabalhadores
poucos mimos, muitos mais malandros e sonhadores
certinhos aqui, não pagam renda
cada bairro cada lenda
[?] multibancos, bancos, carrinhas da prosegur
não te enganes, aqui os gangs têm guns
obra não para a conta do jumbo
margem sul é um deserto e aqui a bófia aqui anda de camelo atrás de dtrs e fiat unos
setúbal, cidade rebelde!
as nossas paredes gritam aquilo que nos apetece
adoro andar p’as ruas da minha cidade a ver tudo o que é parede a abarrotar de graffs
mas sinceramente ultimamente dá muito mais vontade de girar pá’ arrancar posters do pnr
a rua é de quem usa não é das varejas atrevidas
pousam na cms, amo esta cidade!
e nesta ansiedade não é a festa que me satisfaz e me faz acalmar
é a serra é o sado
é uma sesta cheia de sal, moura
é ‘tar em frente à pedra da anicha com muito amor
a misturar o luar com s+xo à beira mar
com s+xo aproveitar o verso
em cada voar de conversa a deslizar pelo universo
confesso que hei+de levar uma becs deste lugar para onde quer que eu viajar
sei que setúbal hei+de amar e posso contar com o verso
[refrão]
onde é que existe um rio azul igual ao meu?
onde bué’da dias têm a mesma cor do céu
a sonhar alto libertei a minha arrábida
senti no rosto uma lágrima que me escorreu

[verso 2]
eu fui criado no sado
setúbal cidade de poetas
rimo sado com peixe assado, levo a cidade nas veias!
veias salgadas e cheias de cheiro a amêijoa da caldeira
a tinta que me sai da caneta cheira a sardinhas da praça
setubalense pa’ sempre
setúbal mentes diferentes
se tu não sentes não tentes
se fumas menos entendes
ardam escolas de hotelaria, servir ricos não é pa’ nós
abram escolas de charroco, o meu povo não quer resorts
os nossos filhos só verão a tróia dos seus avós em fotos
a bulir pa’ belmiros nem no verão encherão os vossos bolsos
maior bode é o preço do ferryboat
ápá sóce, não te sentes um ganda bobo?
querem+nos ver longe de lá e não sabem como
eu dizia+lhes onde é que eu lhes enfiava os tacos de golfe
revolta+me ver a arrábida esburacada por uma fábrica de cimento
a fazer publicidade que sustentam a biodiversidade
a apoiar colectividades (para acalmar e calar a cidade)
não inventem
toda a gente vê aquele buraco à frente men..
qualquer dia eu…
faço uma loucura, o meu coração não se segura
com uma escura visão mergulha em escuridão insegura
cuidado, ele procura desculpas
farto…
de observar abutres a rodear a minha linda cidade
[refrão]
onde é que existe um rio azul igual ao meu?
onde bué’da dias têm a mesma cor do céu
a sonhar alto libertei a minha arrábida
senti no rosto uma lágrima que me escorreu

[outro]
onde é que existe uma cidade igual à minha?
assim genuína inspira+me em cada esquina
[?] em cada esquina, em cada praia
dos special ones, desde o viso à bela vista, do miradouro ao liceu

worst comes to worst, my peoples comes first
por mais que eu esteja longe o feeling é one love



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