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dez & xtinto – 100 sentidos lyrics

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[verso 1: split]
são muitos anos que eu conto, quantos contas tu?
conto com três sem o amor que desconto só num
é um conforto sufocante que me deixa expectante
mas porque é que eu espero tanto mano?
acho que não peco tanto
algumas recordações mantêm o clima quente
só que sem aquecimento, há calor mas é diferente
elas mantém acesa a chama, só que eu não cesso
e processo de forma a que só haja acesso à cama
é sexo, não é mais nada
só copos, excitação, sem modos na exploração
dois corpos, um coração, dois clones na produção
ciclones e terramotos, há mortos – esperma no chão
votos de quem perde a tesão, e volta a ganhar noção
que isto é só nexo sem nexo, ou -ssociação
‘tou perplexo, presta atenção, pensa e imagina são
o que vai nesta imensa imaginação –
uma entrega intensa sem obrigação
quebra a ligação, ‘tás indignada
já vi tanta guerra que já nem digo nada
encerra a sedução e berra p’ra chamada
disseste a palavra certa, é esperta mas
com a postura errada entro e saio do meu corpo
estou à procura d’um conforto que desde há muito não encontro
ela não me acalma, isto não é fogo, é uma brasa que me abrasa
abraça-me o fôlego e queima-me a alma

[refrão]
seja com ou sem sentido, nem sempre o amor interessa
sentido ou não, verdade ou falsa promessa
mas às vezes acontece paixão que enlouquece
seja sentido ou não, ilusão ou eterna prece

[verso 2: dez]
tento sentir-te fortemente, mas não sou forte de mente
eu quero uma dama forte que me conforte sempre
ainda me encanto com o tempo p-ssado
mesmo p-ssado tanto tempo
no entanto tento desfrutar do momento
já fiquei de rojo, arrastado no desgosto
sou um moço que acorda com a corda ao pescoço
sufocado p’lo tempo que o tempo trouxe
felizmente mudei de posto, precisamente o oposto
a minha suposta mente aposta no teu gosto
supostamente serei o suposto
o interessante na gente é que o interesse não te trouxe
tenho interesse no presente, não interessa o que foste
são falhados os meus atos ou sou eu que sou falhado?
de facto não sou de usar laço e fato
mas faço um pacto ou contrato
não posso mudar-te mas vou tratar-te sempre como trato
vou estar a teu lado com o tacto
porque mais importante que a palavra é o contacto
eu admito não sou cobarde
não sou rico não vou comprar-te
fico bonito para agradar-te
e se te recito a minha arte é porque a sinto a agarrar-te
e por um segundo ficamos num mundo á parte
tipo marte, sinto amar-te

[refrão]
seja com ou sem sentido, nem sempre o amor interessa
sentido ou não, verdade ou falsa promessa
mas às vezes acontece paixão que enlouquece
seja sentido ou não, ilusão ou eterna prece

[verso 1: xtinto]
afundo-me sem noção nesta música melancólica
tive em ti uma visão duma criação utópica
há a “lógica do senão” senão tu nem eras lógica
vi em ti perfeição e perdi a noção da órbita
só que tu vens ao meu prédio e já é tanta brasa
que eu tenho a cabeça a prémio tipo jogos santa casa
‘tou a falar a sério, ou ‘tou na rua ou ‘tou em casa
mas segundo o teu critério, ‘tou na lua tipo a nasa
baza, eu sei que tudo o vento leva
mas a saudade fica apesar deste tempo de merda
e eu vou lento na queda
e eu ‘tou mesmo naquela
fase em que bebo e escrevo e tento ver-te à janela
mas vi-me a ser lançado nas batidas e rimas
e por uma vez eu ri, mas vinhas à baila nas entrelinhas
e me entretinhas nas minhas linhas em que tinhas
falinhas mansas, fazias tranças
e eu em transe enquanto danças
e eu num canto lá te manco as ancas
fico tão panco, em branco
quero falar tanto e tenho brancas
são pancas e às tantas há tantas -ssim
enfim, eu só te consigo ver a ti

[refrão]
seja com ou sem sentido, nem sempre o amor interessa
sentido ou não, verdade ou falsa promessa
mas às vezes acontece paixão que enlouquece
seja sentido ou não, ilusão ou eterna prece



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