azlyrics.biz
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 #

minus – humidade lyrics

Loading...

[estrofe 1 – minus]
fios brancos no cabelo sozinhos novamente
nunca mais seremos gente do p-ssado, compreende-se
sinto as marcas da calvície a rirem-se da chuva
na minha visão turva, na tua visão suja
e na televisão surge algo que sugere intriga
a querida mudou de casa e eu fiquei sem a minha
é um olho irmão do outro que é pirata
filho da mãe que canta para expulsar os pais de casa
ser ou não ser, eis a questão e eu continuo pertinente
ser ou não ser, eis os que são e continuam sem saber
eu já vi este filme sem estar virgem aos 40
ladrões do meu cachê querem que eu cante o que é segredo
meu deus haja paciência para lidar com percentagens
hipócritas sem coragem para gostar do que outros fazem
que isto é ingrato, comer do mesmo prato sem talher
e a sobremesa é ter trabalho que te paga quando der
somos todo uns ingénuos a gastar produto bruto
e entre nós o que é interno tem fama de ser gordo
mas coitado, eu ‘tou a ficar velho sem ser trapo
e aquilo que eu desperdiço deve dar jeito nalgum lado…

[estrofe 2 – blasph]
visivelmente abatido por merdas não viáveis
pessoas não fiáveis
como é que tu ficavas
gestos afáveis já não gesticulo dessas
nunca acabei um puzzle mas sou bom a juntar peças
nunca te esqueças de quem cuida das despesas
ofensas fazem uma ovelha negra das empresas
não era surpresa que o rapaz era -ssim
ter [?], outro x no boletim
fiquei aqui -ssim encostado, não quero saber
não forneço, mas tenho um preço
já tu com a tua indumentária branquinha
entras na p-ssarinha de qualquer vaca magrinha
tens uma fada madrinha
e um azar do caralho
mas continuo a querer o meu luxuoso benz
sem sujar as mãos e ‘tou ranhoso e sem lenços
é sempre um desafio quando eu me invento
tão profundo, tão superficial
quando eu sou tal e qual aquele chaval normal, é preferível
sem sh-ts até último nível
b-tch q’eu não mato rap com combustível
até ter fios brancos no cabelo com’ó [?]

[estrofe 3 – virtus]
eu tou a contar gerações
a apontar impressões
a rondar só p’apr-ntar mais sermões
evito as explicações
não tenho queda p’a ciência, mas vejo essência
se não vês a minha, paciência
eu tenho andado a ver naïves nas manifs
putos gritam “povo”
e o que não dão ao estado, dão ao estado novo
e tem tudo estado enganado a curtir carne de cavalos
porque essas vacas que eles comem são carne de outros cavalos
miúdos fazem tudo irradiagem
pr’a manter a vadiagem
enquanto não pára a viagem
quando começa a contagem
investem na maquilhagem
com via verde pr’ós shots
mas em fodas mal dadas pagam portagem
(tou pasmado…)
velho e complicado
mas feliz c’o meu pente porque há escovas em todo o lado
tu sabes…
que eu vejo-te a limpar mais pó com mais pó c’o meu currículo
podias ser mais pro se não fosses mais pr’ó ridículo
enfim…
o meu trabalho, eu vou ouvi-lo à net
ninguém liga ao perfil d’um tipo que não liga o perfil à net
pr’a sacar cd’s mais quadrados c’a capa
mas tanta gente gira
é rasca, mas arrasta gente gira
já não me espanta aqui, com stresses de “lá vou eu”
pr’a mim canta é o que eu faço enquanto não ficares no teu
‘tou só desiludido, sem fazer caso disso, p-ssa o seguinte
bebam tudo, eu já nem tripo
o meu copo ‘tá bem servido



Random Lyrics

HOT LYRICS

Loading...